Diplomacia econômica

CNI lidera missão aos EUA e busca espaço na nova política comercial americana

Por Anchieta Dantas Jr. - Em 12/05/2025 às 6:00 PM

Presidente Da Cni, Ricardo Alban, Foto Agência Brasil

Presidente da CNI, Ricardo Alban, lidera delegação brasileira nos EUA Foto: Agência Brasil

Em meio à reformulação das cadeias globais e ao avanço do protecionismo nas grandes economias, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) lidera uma missão empresarial aos Estados Unidos para aprofundar o diálogo bilateral e defender a competitividade do setor produtivo brasileiro. A agenda, que segue até o próximo dia 16 de maio, reúne empresários, presidentes de federações, associações industriais e representantes do governo brasileiro.

Com paradas estratégicas em Washington, Nova York e Boston, a comitiva busca reforçar a posição do Brasil em temas como sustentabilidade, integração produtiva e inovação tecnológica, em um momento em que os Estados Unidos revisam suas práticas comerciais e tarifas de importação. À frente da delegação está o presidente da CNI, Ricardo Alban.

Sustentabilidade, inovação e presença política

“Brasil e Estados Unidos mantêm uma relação econômica sólida, construída ao longo de dois séculos. Nosso compromisso é seguir fortalecendo essa parceria, enfrentando os desafios e aproveitando as oportunidades que esse novo momento impõe”, afirma Alban, que lidera os encontros com autoridades e lideranças empresariais americanas.

Enquanto cumpre agenda nos Estados Unidos, Ricardo Alban é substituído interinamente na presidência da CNI por Ricardo Cavalcante, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec).

Em Nova York, a missão terá como destaque um seminário promovido pela CNI e pelo Financial Times sobre economia verde e o papel do Brasil na transição para um modelo de baixo carbono. No dia seguinte, Alban será um dos palestrantes do Brazil Summit, também organizado pelo Financial Times, onde discutirá os caminhos para o país avançar na agenda de sustentabilidade com responsabilidade econômica.

A missão se encerra em Boston, com visitas ao MIT e à Universidade de Harvard, onde o grupo participará de debates sobre inteligência artificial, transição energética e formação de lideranças.

 

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