TARIFAS
CNI rebate acusações dos EUA e nega práticas desleais do Brasil
Por Redação - Em 18/08/2025 às 4:18 PM

A CNI destacou que o Pix não prejudica empresas estrangeiras, mas, ao contrário, facilita transações, inclusive com companhias americanas
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) enviou nesta segunda-feira (18) sua manifestação ao Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR), que conduz investigação contra o Brasil por supostas práticas desleais de comércio. O processo pode embasar a aplicação de tarifas adicionais a produtos brasileiros.
No documento, a entidade contesta os seis pontos levantados pela apuração norte-americana: comércio digital, tarifas preferenciais, combate à corrupção, propriedade intelectual, barreiras ao etanol e desmatamento ilegal.
Entre os argumentos, a CNI destacou que o Pix não prejudica empresas estrangeiras, mas, ao contrário, facilita transações, inclusive com companhias americanas. Também ressaltou que o Brasil aplica tarifas médias mais baixas a produtos dos EUA do que a outros parceiros comerciais e que mantém um arcabouço sólido de combate à corrupção.
Sobre propriedade intelectual, o texto afirma que o país tem reduzido o tempo de análise de patentes e reforçado medidas contra pirataria. Em relação ao etanol, a CNI defendeu que não há políticas discriminatórias contra o produto americano e sugeriu que os dois países atuem juntos para ampliar mercados. Já sobre desmatamento, a confederação disse que o Brasil endureceu a legislação e reforçou a fiscalização.
O posicionamento foi assinado pelo presidente da CNI, Ricardo Alban, que concluiu não haver base para a adoção de tarifas contra o Brasil.
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