MOVIMENTANDO A CAPITAL

Colombo Cialdini destaca os impactos econômicos e a inclusão social do Fortal

Por Marcelo Cabral - Em 23/07/2025 às 6:33 PM

Colombo Cialdini está entusiasmado com as novidades da 32ª edição do Fortal                 Foto: Portal IN

Às vésperas de sua abertura oficial nesta quinta-feira (24), o Fortal 2025 já movimenta intensamente a capital cearense. Para além da festa, o evento se consolida como um ativo estratégico para a economia local, com impactos diretos no turismo, na geração de empregos e em mais de 50 setores produtivos. A avaliação é do sócio-fundador do Fortal, Colombo Cialdini, que acompanha de perto os preparativos da 32ª edição da micareta, que coincide com o início da temporada de ventos no Ceará.

“Aqui é a Meca dos ventos e estamos inseridos no Guinness World Records desde o ano passado, quando 596 kitesurfistas entraram ao mesmo tempo no mar, nos dando o privilégio de Fortaleza e Cumbuco terem os melhores ventos para a prática de kite no mundo. Sem falar que lá fora eles praticam numa água gelada. Aqui temos águas mornas, 574 quilômetros de muita balneabilidade e, segundo o Observatório do Turismo de Fortaleza, que funciona na Secretaria Municipal do Turismo (Setfor), cerca de 500 mil pessoas devem vir à nossa capital nesta alta estação e 71% já estão hospedadas aqui, pois o evento iniciou na segunda-feira”, afirma.

Segundo Cialdini, o evento impulsiona a atividade turística e trata-se da segunda maior taxa de ocupação hoteleira do ano, superada apenas pelo Réveillon. “Mas isso é só hotelaria superior, quatro e cinco estrelas, que é representada pela ABIH. É bom lembrar do AirBnb, que ninguém faz pesquisa, casa de parentes, além de hotéis três estrelas, pousadas e albergues, da AMHT. Isso tudo faz com que o Fortal impacte em 54 setores da economia diretamente. E nesse período gere em torno de 40 mil empregos diretos e indiretos. Representa 13,6% do PIB da cidade, na semana. O Fortal pertence à economia do Ceará e de Fortaleza”, lembra.

A edição 2025 promete novidades tanto na programação quanto na estrutura. Na Arena 93, a proposta é de um revival com artistas que marcaram época nos blocos da Avenida Beira-Mar. “A Arena 93 terá grandes atrações em formato tbt, que puxaram grandes blocos na época da Avenida Beira-Mar, como Ricardo Chaves, que puxou o Canguru; Cheiro de Amor, do Bloco Lero; entre outros. Além das atrações locais como Verão S/A, Karol do Axé, Pagode no Sigilo e Banda Onda”, destaca Cialdini.

No Circuito de Blocos, o line-up destaca a força da festa como vitrine da música nacional. “Ali teremos Bell, Pipo e Rafa Marques; É o Tcham, que veio comemorar seus 30 anos; Aline Rosa, começando o pacote Divas, que compõe com Ivete Sangalo no sábado e domingo, que é uma novidade, assim como o retorno do Saulo Fernandes, com o Bloco Sai do Mei. Teremos ainda o Léo Santana, Chiclete com Banana e muito mais”, explica. A fidelidade de grandes nomes também é celebrada. “Dois artistas vieram a todas as edições anteriores, que foram 31, do Fortal: Durval Lélys e Bell Marques. E, depois deles, a mais longeva é Ivete Sangalo, com 29 participações”, observa.

Outra novidade desta edição é a mudança do tradicional evento paralelo Feijoada do Serigüella, que após 27 anos no Marina Park Hotel, ganha um novo local. “Depois desse trabalho fabuloso do comodoro Pompeu Vasconcelos, teremos um palco 360°, pôr do sol, galera, mar, no Iate Clube de Fortaleza. Durvalino Meu Rei, seguido da banda Pagodelas, composta só por mulheres, do Rio de Janeiro, e o DJ MG. E no Camarote Mucuripe teremos diversos ritmos para agradar a todos. São 52 atrações oficiais, sem falar dos camarotes corporativos, que trazem algumas atrações também, gerando emprego e renda”.

O aspecto social do Fortal também segue fortalecido com mais uma edição do Fortal Solidário. “Já foram contempladas entidades sérias, reconhecidas no Estado, como o Instituto Peter Pan, o Iprede, o Hospital Caviver, Lar Torres de Melo, Santa Casa de Misericórdia. E nestes últimos dois anos estamos em parceria com o Sesc, trabalhando no projeto Mesa Brasil”.

Com quase meio século de atuação no turismo e entretenimento, Colombo Cialdini transmite entusiasmo como se estivesse diante de um projeto inaugural. “Então, só não vai atrás do trio elétrico quem já morreu. Estou há 46 anos nesta área, desde o Pré-Carnaval, casas de show, e parece que estou fazendo o primeiro Fortal, com toda energia. Em agosto vamos descansar para, em setembro, já iniciarmos o trabalho para o ano que vem”, completa.

 

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