O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou presença e deve chegar nesta segunda-feira FOTO: Agência Brasil

A 50ª Cúpula do G7 começou neste domingo (15), em Kananaskis, no Canadá, sob clima de tensão causado pela escalada do conflito entre Israel e Irã, além da iminente retomada da guerra comercial entre os EUA e seus parceiros.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou presença e deve chegar nesta segunda-feira (16). Ele participa ao lado dos líderes dos sete países mais industrializados — EUA, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá — além de convidados como Brasil, Austrália, Ucrânia, Coreia do Sul, México e Índia.

Será o primeiro encontro presencial entre Lula e o presidente dos EUA, Donald Trump, desde que o republicano tomou posse. O brasileiro também deve se reunir com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.

A reunião acontece a menos de um mês do fim da trégua tarifária dos EUA, e há expectativa de novos acordos comerciais, especialmente com Japão e Canadá. Apenas Reino Unido tem acordo fechado até agora.

O G7 ainda discute as novas prioridades globais para 2025: segurança contra interferências estrangeiras, transição digital e atração de investimentos privados. A crise no Oriente Médio, impulsionada por pedidos de Israel para que os EUA se unam à ofensiva contra o Irã, deve dominar parte das conversas.

Criado em 1975, o G7 reúne anualmente as maiores economias ocidentais para tratar de temas políticos e econômicos globais. A presença crescente de países emergentes reflete o novo equilíbrio de forças na economia mundial.