Aeroporto de Congonhas ainda precisará receber autorizações de mais órgãos que atuam no controle de fronteiras, como Polícia Federal, Anvisa, Receia Federal, entre outros                              Foto: Divulgação

A concessionária Aena, responsável pela administração do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, informou que a Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), vinculada ao Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), emitiu parecer favorável ao pedido para que o terminal volte a realizar operação de voos internacionais.

A proposta apresentada pela Aena prevê a retomada de operações regulares de passageiros, com foco em rotas de curta e média distância na América do Sul. Segundo a concessionária, a solicitação está integrada ao amplo projeto de ampliação e modernização do aeroporto, que envolve investimentos da ordem de R$ 2,5 bilhões. As obras, de acordo com a empresa, seguem em andamento e dentro do cronograma estabelecido.

Em nota, a Aena destacou que “a manifestação da SAC reconhece que a proposta está alinhada às diretrizes da Política Nacional de Aviação Civil (PNAC) e ao Plano Aeroviário Nacional (PAN), após análise técnica dos estudos de demanda, da utilização da infraestrutura e do plano de ampliação do aeroporto”. A expectativa da concessionária é que as operações internacionais tenham início a partir de 2028, em paralelo à entrega do novo terminal de passageiros.

Para o diretor-executivo do Aeroporto de Congonhas, Kleber Meira, a iniciativa representa uma oportunidade estratégica para a cidade e para o Brasil. “Diante da conveniência de termos um aeroporto internacional central, eficiente, rápido e altamente pontual, com um novo terminal moderno, confortável e com serviços de primeira linha dentro da principal metrópole do Hemisfério Sul, abre-se uma enorme oportunidade de dar um novo salto em conectividade, desenvolvimento econômico e integração regional”, afirmou.

O MPor informou, por meio de comunicado à agência Reuters, que o parecer emitido é favorável à recepção de voos internacionais, mas ressaltou que o referido documento “não representa a autorização final para a operação” desse tipo de serviço naquele terminal aeroportuário.

Para que a retomada se concretize, a concessionária ainda precisará obter as autorizações dos demais órgãos de controle de fronteira – Polícia Federal, Anvisa, Vigiagro e Receita Federal -, além de, posteriormente, protocolar o processo formal junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), responsável pela análise final e eventual designação de Congonhas como aeroporto internacional. (Agência Brasil, com informações da Reuters)