O desempenho foi puxado pela expansão de 0,6% no crédito às famílias, que alcançou R$ 4,2 trilhões

O saldo das operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) chegou a R$ 6,7 trilhões em julho, alta de 0,4% em relação a junho, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Banco Central.

O desempenho foi puxado pela expansão de 0,6% no crédito às famílias, que alcançou R$ 4,2 trilhões. Já o crédito destinado às empresas recuou 0,1%, totalizando R$ 2,5 trilhões. Em 12 meses, o crescimento acumulado do crédito foi de 10,7%, ligeiramente abaixo dos 10,8% registrados até junho.

Nos recursos livres — contratados diretamente no mercado — o saldo atingiu R$ 3,9 trilhões, avanço de 0,2% no mês e 9,4% em 12 meses. Dentro desse segmento, os empréstimos às pessoas físicas cresceram 1% e somaram R$ 2,3 trilhões, enquanto os destinados às empresas caíram 1%, para R$ 1,6 trilhão.

O crédito direcionado, com taxas subsidiadas, registrou saldo de R$ 2,8 trilhões, crescimento de 0,7% em julho e de 12,5% em 12 meses. Desse total, R$ 973,3 bilhões foram para empresas (alta de 1,5%) e R$ 1,9 trilhão para famílias (alta de 0,2%).

As concessões de crédito atingiram R$ 644,1 bilhões no mês. A taxa média de juros recuou para 31,4% ao ano — sendo 21,6% para empresas e 35,9% para famílias. O spread bancário ficou em 20,3 pontos percentuais, enquanto a inadimplência acima de 90 dias subiu para 3,8%.