FÓRUM ECONÔMICO

Em Davos, China defende economia global inclusiva e rejeita protecionismo

Por Redação - Em 21/01/2025 às 11:52 AM

Ding Xuexiang, Vice Primeiro Ministro Da China

O vice-premiê chinês também se comprometeu a intensificar as macropolíticas neste ano, sinalizando que os investimentos estrangeiros são bem-vindos na China

O vice-primeiro-ministro da China, Ding Xuexiang, reforçou a posição do país em favor de uma economia global inclusiva e contra as políticas protecionistas durante sua participação no Fórum Econômico Mundial em Davos, nesta terça-feira (21). Em seu discurso, Ding afirmou que o protecionismo não traz benefícios e que uma guerra comercial não tem vencedores, destacando a importância de um comércio global aberto e colaborativo.

Essas declarações ganham relevância em um contexto de crescente tensão comercial entre a China e os Estados Unidos, especialmente com o retorno de Donald Trump à Casa Branca. O ex-presidente americano já sinalizou sua intenção de reimpor tarifas contra a potência asiática, acentuando um cenário de incertezas no comércio internacional.

Para Ding, um mundo fragmentado afetaria negativamente todos os países, e ele ressaltou que a China é uma grande defensora do multilateralismo, propondo soluções que favoreçam a cooperação entre as nações. “A China está disposta a importar produtos e serviços mais competitivos e de alta qualidade para equilibrar o comércio”, afirmou, reforçando o compromisso do país com o livre comércio.

O vice-premiê chinês também se comprometeu a intensificar as macropolíticas neste ano, sinalizando que os investimentos estrangeiros são bem-vindos na China. Ele sublinhou que o país continua a abrir suas portas para o comércio internacional, alinhando-se a uma postura favorável ao investimento global.

Em relação à crescente influência da inteligência artificial (IA) no cenário mundial, Ding destacou que a China tem estabelecido um robusto comitê de ética para gerenciar o desenvolvimento e a implementação dessa tecnologia, abordando as preocupações globais com o uso responsável da IA. O anúncio ocorre após o ex-presidente dos EUA, Joe Biden, ter imposto restrições à tecnologia chinesa, incluindo à produção de chips fabricados no país.

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