MATRIZ ENERGÉTICA DO FUTURO

Embaixador da Holanda conhece projeto do Hub de H2V no Complexo do Pecém

Por Marcelo - Em 14/02/2022 às 4:21 PM

O embaixador da Holanda, André Driessen, e a cônsul Honorária dos Países Baixos e vice-presidente da Mallory, Annette de Castro, foram recebidos nesta segunda-feira (14), pelo presidente e o 1º-vice da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), Ricardo Cavalcante e e Carlos Prado, respectivamente, para um debate sobre a nova fonte de energia do futuro, o Hidrogênio Verde (H2V).

Durante a reunião, realizada na Casa da Indústria, Ricardo Cavalcante apresentou o projeto do Hub de H2V, que está sendo formalizado por meio de uma parceria com o Governo do Ceará, aos convidados. A Holanda é um dos países que está à frente dos investimentos nesta que é considerada a mais nova matriz energética mundial.

Carlos Prado, Annete de Castro, André Driessen e Ricardo Cavalcante               Foto: Divulgação

“Ficamos muito felizes em poder recebê-los. Passamos por um momento de muita transformação na área energética mundial e o Ceará e o Nordeste do Brasil partem na frente, com grandes diferenciais competitivos. Nos colocamos à disposição do Governo Holandês para que possamos trabalhar juntos em prol da descarbonização mundial”, disse Ricardo Cavalcante.

Os Países Baixos têm os maiores subsídios por gigawatt de capacidade de eletrolisador comprometido – 1,43 bilhão de euros. Este cálculo pressupõe que o Governo da Holanda irá reservar pelo menos 5 bilhões de euros para o Hidrogênio Verde, dos 15 bilhões de euros para vetores avançados de energia renovável.

Hub no Ceará

O Hidrogênio Verde é uma excelente fonte energia limpa obtida através do processo de eletrólise da água, obtida a partir de fontes renováveis como a energia eólica e solar, em que não existe a emissão de carbono, o que possibilita a descarbonização do planeta. E o Ceará já conta com 15 memorandos de entendimentos assinados com grandes players globais, para implantar um Hub de H2V no Complexo do Pecém.

O Nordeste brasileiro é visto como uma das regiões mais promissoras do planeta para a sua produção, de acordo com relatório da Bloomberg, e poderá aplicar esta capacidade energética em diversas frentes, como a da exportação de energia e amônia verde, além da aplicação no mercado local em plantas industriais, equipamentos, veículos, entre outros.

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