Negócios e Gestão
Empresas familiares enfrentam desafios de governança e alinhamento entre sócios
Por Anchieta Dantas Jr. - Em 02/05/2025 às 8:00 AM

Estudo conduzido pela consultoria EY em parceria com a Universidade de St. Gallen estudou os 500 maiores grupos familiares do mundo Foto: Freepik
Mesmo com papel de destaque na economia global, empresas familiares ainda enfrentam entraves na hora de negociar fusões e aquisições. Segundo estudo da EY em parceria com a Universidade de St. Gallen, os 500 maiores grupos familiares do mundo movimentaram US$ 8,8 trilhões em receita e empregam 25,1 milhões de pessoas. Quase metade participou de alguma transação de M&A nos últimos 12 meses.
No Brasil, no entanto, o processo tende a ser mais lento e complexo. “A gestão é altamente centralizada nos sócios, que nem sempre têm uma visão realista do negócio”, explica Thereza Frauches, M&A Senior Manager da EY Brasil. A ausência de governança estruturada e a informalidade nas relações de trabalho impactam diretamente no valuation.
Além disso, a tomada de decisão costuma depender de consenso familiar, o que trava negociações. “Enquanto grandes empresas tratam o M&A como estratégia de portfólio, nas familiares é quase sempre uma virada de chave. Isso exige um grau de maturidade que nem todas têm”, observa Rodrigo Maluf, sócio-líder de M&A na EY Brasil.
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