RELAÇÕES COMERCIAIS

EUA e União Europeia fecham acordo com cortes tarifários e investimentos bilionários

Por Redação - Em 21/08/2025 às 1:00 PM

Trump

O presidente americano Donald Trump e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, oficializaram o acordo em 27 de julho, durante encontro em Turnberry, na Escócia

Os Estados Unidos e a União Europeia anunciaram, nesta quinta-feira (21), um acordo comercial que amplia compromissos assumidos no mês passado, quando Washington fixou tarifa de 15% sobre itens importados do bloco.

Pelo novo entendimento, a União Europeia eliminará tarifas sobre todos os produtos industriais americanos e dará acesso preferencial ao mercado para frutos do mar e produtos agrícolas dos EUA. Em contrapartida, Washington reduzirá a taxa de 27,5% atualmente aplicada a carros e autopeças europeias assim que Bruxelas aprovar a legislação necessária. Segundo autoridades americanas, esse alívio pode ocorrer em poucas semanas.

A partir de 1º de setembro, os Estados Unidos aplicarão apenas tarifas de Nação Mais Favorecida em aeronaves e peças da UE, medicamentos genéricos, precursores químicos e matérias-primas como cortiça.

Compromissos financeiros

A União Europeia reiterou a intenção de importar US$ 750 bilhões (R$ 4,09 trilhões) em gás natural liquefeito, petróleo e energia nuclear dos EUA, além de US$ 40 bilhões (R$ 218,8 bilhões) em chips de inteligência artificial fabricados no país.

Empresas europeias também deverão investir US$ 600 bilhões (R$ 3,28 trilhões) em setores estratégicos da economia americana até 2028.

Regras e cooperação

O acordo estabelece regras de origem para garantir que os benefícios sejam concentrados nos dois blocos e prevê medidas conjuntas contra a sobrecapacidade mundial de aço e alumínio, além da manutenção de cadeias de suprimento seguras.

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O presidente americano Donald Trump e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, oficializaram o acordo em 27 de julho, durante encontro em Turnberry, na Escócia. Ambos classificaram o resultado como um marco “histórico”.

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