NAS PRÓXIMAS SEMANAS
EUA vão flexibilizar tarifas e beneficiar exportações de quatro países
Por Redação - Em 14/11/2025 às 10:53 AM

Medida deve contribuir para a queda nos preços de itens como café, bananas e outras frutas consumidas pelos norte-americanos FOTO: Freepik
Os Estados Unidos anunciaram que estão próximos de concluir uma série de acordos que reduzirão tarifas sobre alimentos importados da Argentina, Equador, Guatemala e El Salvador. A medida, segundo integrantes do governo norte-americano, deve ampliar o acesso de empresas dos EUA a esses mercados e contribuir para a queda nos preços de itens como café, bananas e outras frutas consumidas pelos norte-americanos.
De acordo com autoridades envolvidas nas negociações, a expectativa é que a retirada de tarifas sobre produtos que não são produzidos internamente — como café equatoriano e bananas — contribua diretamente para aliviar o custo de vida no país. O governo afirma esperar que redes varejistas repassem essa redução aos consumidores.
A iniciativa ocorre em meio ao esforço da administração Trump para responder ao aumento do custo de vida, tema que ganhou força após derrotas republicanas em eleições estaduais recentes. O presidente insiste que os aumentos de preços decorrem de políticas adotadas pelo governo anterior, e não das tarifas impostas por sua gestão a diversas nações.
Os acordos, que devem ser concluídos nas próximas semanas, seguem o modelo aplicado recentemente a países asiáticos: mantêm as tarifas gerais, mas eliminam cobranças sobre produtos específicos e garantem compromissos de não tributação sobre serviços digitais de empresas norte-americanas. Em contrapartida, os EUA também reduzem tarifas para determinados itens agrícolas e industriais exportados por esses parceiros.
Nos bastidores, Washington avalia expandir a política comercial para outros países da América Central e do Sul ainda este ano. Também foram consideradas positivas as conversas realizadas nesta quinta-feira (13) com representantes da Suíça e de Taiwan.
Na Argentina, o anúncio foi bem recebido. O ministro das Relações Exteriores, Pablo Quirno, afirmou que o acordo cria um ambiente favorável para ampliar investimentos norte-americanos no país e agradeceu ao presidente Javier Milei pelo empenho nas negociações.
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