Comércio exterior
Exportações cearenses sobem 20% e castanha lidera retomada em 2025
Por Anchieta Dantas Jr. - Em 21/05/2025 às 12:10 PM

Entre os destaques, a castanha de caju recuperou fôlego e cravou alta de 110,6%, alcançando o melhor resultado desde 2022 Foto: Divulgação
O Ceará iniciou 2025 com ritmo acelerado nas vendas externas. De janeiro a abril, as exportações do estado somaram US$ 500,7 milhões — um salto de 19,7% na comparação com o igual período do ano passado. Só em abril, o avanço foi de 24,2% em relação a março, puxando o estado para a 17ª colocação no ranking nacional e para a 4ª entre os exportadores do Nordeste.
Os dados são do boletim Ceará em Comex, produzido pelo Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Industrias do Ceará (Fiec). A publicação mapeia, mês a mês, o desempenho do comércio exterior cearense com base em mercados estratégicos, municípios e produtos.
Castanha, cera e frutos tropicais
Entre os destaques, a castanha de caju recuperou fôlego e cravou alta de 110,6%, alcançando o melhor resultado desde 2022. Cera de carnaúba (+48,2%), pescados e crustáceos (+25,4%) e o setor de frutas frescas (+40,6%) também tiveram desempenho expressivo.
Ao todo, 52 municípios participaram das exportações, com São Gonçalo do Amarante (31,9%), Fortaleza (15,4%) e Sobral (9,4%) liderando a lista.
Os produtos cearenses chegaram a 125 países, com destaque para o crescimento nos embarques para os Estados Unidos (+64,9%), Reino Unido (+106,6%) e Países Baixos (+26,9%).
Importações em leve alta
Do lado das importações, o estado movimentou US$ 981,8 milhões no quadrimestre, uma alta discreta de 1% sobre o mesmo período de 2024. Em abril, o volume foi de US$ 262,7 milhões, com avanço de 14,9% ante março.
Os produtos mais comprados do exterior foram químicos orgânicos (+224,7%), ferro e aço (+29,9%) e cereais (+12,5%).
As compras vieram de 81 países, com crescimento expressivo nas importações originadas do Japão (+530,8%), Índia (+125%) e Rússia (+15,9%).
No cenário interno, Fortaleza, São Gonçalo do Amarante e Maracanaú lideraram as importações — em mais um retrato da força logística e industrial desses polos.
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