Fruticultura no Ceará vem investindo em novas tecnologias 

Líderes da agropecuária do Ceará traçaram uma meta ambiciosa: dobrar, nos próximos cinco anos, o valor das exportações do setor, saltando dos atuais US$ 500 milhões para US$ 1 bilhão. A estratégia engloba uma ampla gama de produtos, que vai além dos tradicionais itens agrícolas como a cera de carnaúba e a castanha de caju, incluindo frutas, flores, pescados, camarão e carnes de frango e boi.

A proposta parte da liderança da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec), presidida por Amílcar Silveira, e recebe apoio de figuras-chave do setor. O plano conta com articulações políticas e empresariais que miram uma maior eficiência produtiva e abertura de mercados no exterior.

A Faec já iniciou articulações com programas estratégicos como o Agro Exportador, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e o Agro BR, da Confederação Nacional da Agricultura (CNA). A intenção é usar a estrutura de adidos comerciais do Mapa na Europa e Ásia, além dos escritórios da CNA na China, Singapura e Emirados Árabes Unidos, para impulsionar as vendas externas.

Para Silveira, a meta de US$ 1 bilhão é plenamente alcançável. A condição, segundo ele, é unir esforços entre produtores, entidades de classe, iniciativa privada e apoio governamental. A mensagem é clara: o Ceará tem potencial para se tornar uma potência agroexportadora, desde que haja vontade política e gestão eficiente dos recursos hídricos.