Yuri Ramos e Ricado Cvalcante – ao centro -, junto com outros integrantes do Sistema FIEC, durante reunião realizada na Casa da Indústria                                                                       Foto: Laura Guerreiro

Em mais um passo decisivo rumo à consolidação de um ecossistema de inovação de classe mundial, a Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) recebeu, nesta segunda-feira (30), na Casa da Indústria, o diretor do Programa de Ligação Industrial (ILP) do Massachusetts Institute of Technology (MIT), Yuri Ramos, para uma reunião estratégica voltada ao fortalecimento da parceria entre as duas instituições. O encontro marca a continuidade de uma colaboração iniciada há dois anos, que já resultou na idealização de 22 projetos conjuntos voltados à pesquisa, desenvolvimento tecnológico e à integração entre academia e setor produtivo.

Presidida por Ricardo Cavalcante, a FIEC tem apostado na internacionalização do conhecimento como um pilar de transformação do setor industrial cearense. “Vivemos uma era de transição marcada por revoluções digitais, energéticas e industriais. Para navegarmos esse cenário com protagonismo, é fundamental estarmos conectados às mentes e instituições mais avançadas do planeta. Essa parceria com o MIT nos insere nesse circuito global de inovação”, destaca.

Conexões estratégicas e transformadoras

A reunião foi conduzida por Dana Nunes, superintendente do IEL Ceará e líder da Transformação Digital do Sistema FIEC, com a participação de Paulo André Holanda, diretor regional do Senai Ceará e superintendente do Sesi Ceará, além de representantes das casas Sesi, Senai, IEL e do Observatório da Indústria. “Nosso objetivo é ampliar o leque de conexões estratégicas com o ecossistema de Boston, para transformar inteligência em resultados concretos para o Ceará. Cada iniciativa é um passo em direção a uma indústria mais preparada, sustentável e competitiva”, ressalta.

Desde o início da parceria, o Sistema FIEC tem recebido suporte técnico do MIT em temas relevantes como inteligência artificial, transformação digital e governança tecnológica. O Ceará foi pioneiro entre as federações industriais brasileiras ao integrar o ILP – iniciativa que, segundo o diretor do ILP, requer sensibilidade para compreender as especificidades de cada território. “A FIEC foi a primeira a aderir ao nosso programa. Isso exige uma curva de aprendizado mútua. Não há fórmula única: cada Estado tem seus próprios desafios e potencialidades. A liderança do presidente Ricardo foi fundamental para abrir essa trilha e inspirar outras federações a se aproximarem de nós”, afirma Yuri Ramos.

Para Paulo André Holanda, o êxito da colaboração é fruto de visão de futuro e confiança institucional. “Quando estivemos no MIT, há dois anos, havia dúvidas se uma parceria desse porte funcionaria. Hoje, os resultados falam por si. Estamos trazendo para o Ceará o que há de mais avançado em tecnologia e conhecimento, com impacto direto no presente e no futuro da nossa indústria”, conclui.