Sustentabilidade Industrial

Fiec reconhece empresas com Selo ESG em nova cerimônia marcada para junho

Por Anchieta Dantas Jr. - Em 19/05/2025 às 1:00 PM

Alcileia Farias, Coordenadora Do Núcleo Esg Da Fiec

Alcileia Farias, coordenadora do Núcleo ESG da Fiec

A Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) promove, no próximo dia 3 de junho, a entrega do Selo ESG-Fiec, certificação que reconhece indústrias com destaque em práticas sustentáveis e de governança. O evento está marcado para as 8h, na cobertura da Casa da Indústria, em Fortaleza, com a presença do presidente da entidade, Ricardo Cavalcante.

Três empresas serão homenageadas nesta edição: Santelisa Indústria de Embalagens, Central das Correias e Correntes, e Termaco Operações Portuárias. Elas se somam ao grupo de organizações que vêm se destacando por integrar de forma efetiva os pilares ambiental, social e de governança (ESG, na sigla em inglês) às suas estratégias de negócio.

Criado em 2022, o programa de certificação ESG-FIEC é auditado pelo Bureau Veritas, um dos principais organismos certificadores do mundo. Mais do que um selo, a iniciativa se consolidou como um termômetro das práticas sustentáveis adotadas pelo setor industrial no estado.

Resultados e expansão

De acordo com Alcileia Farias, coordenadora do Núcleo ESG da Fiec, o programa já certificou 26 empresas — três delas passaram pelo processo de recertificação. Entre as já reconhecidas, oito alcançaram a classificação “AAA”, o mais alto nível de qualificação concedido pelo programa.

O levantamento por porte mostra um avanço expressivo entre empresas de médio porte, que somam 14 certificadas — 12 já reconhecidas e outras duas a serem contempladas na próxima cerimônia. No grupo das micro e pequenas empresas, seis conquistaram o selo — cinco já certificadas e uma que receberá a distinção no evento de junho. Já entre as grandes indústrias, seis foram certificadas desde o início da iniciativa.

O crescimento do programa, segundo Alcileia, reflete uma mudança de mentalidade entre os empresários cearenses, que passaram a compreender que investir em ESG deixou de ser um diferencial — e se tornou um requisito essencial de competitividade.

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