APONTA SERASA
Fraudes contra bancos e cartões de crédito crescem 10,4% em 2024; prejuízo pode chegar a R$ 51,6 bilhões
Por Redação - Em 12/03/2025 às 1:01 AM

Quanto à proteção contra fraudes, 49% dos consumidores consideram as empresas de cartões de crédito eficazes na prevenção FOTO: Freepik
O número de tentativas de fraudes contra bancos e cartões de crédito aumentou 10,4% em 2024 em comparação ao ano anterior, representando 53,4% do total de fraudes registradas. Caso essas fraudes fossem concretizadas, o prejuízo seria de aproximadamente R$ 51,6 bilhões, conforme dados do Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian.
Outro levantamento da Serasa revelou que 50,7% dos brasileiros foram vítimas de fraudes no último ano, um aumento de 9 pontos percentuais em relação a 2023. Desse total, 54,2% afirmaram ter perdido dinheiro. As fraudes mais comuns foram o uso indevido de cartões de crédito (47,9%), golpes financeiros como boletos falsos e fraudes via Pix (32,8%), phishing (21,6%) e invasões de contas bancárias ou redes sociais (19,1%).
Esses incidentes afetaram a confiança dos consumidores nos métodos de pagamento online. O uso do Pix caiu de 69% em 2023 para 60% em 2024, e a confiança na plataforma passou de 32% para 22%. Já o cartão de crédito teve um aumento no uso, representando 84% das transações, contra 79% no ano anterior, e foi considerado confiável por 60% dos entrevistados, um aumento em relação aos 46% registrados em 2023.
Quanto à proteção contra fraudes, 49% dos consumidores consideram as empresas de cartões de crédito eficazes na prevenção, um aumento em relação aos 41% do ano passado. Agências governamentais (37%) e marketplaces (33%) também foram considerados mais seguros, enquanto a confiança em provedores de pagamento caiu de 27% para 23%.
A pesquisa ainda revelou que 76% dos consumidores estariam dispostos a pagar mais por uma marca que ofereça maior segurança online, um aumento em relação aos 62% de 2023.
O estudo também indicou que a biometria física é o método de proteção mais reconhecido pelos consumidores, passando de 59% para 67%. Outros métodos, como códigos PIN e perguntas de segurança, também são usados, mas apresentam limitações diante de golpes mais sofisticados. Caio Rocha, da Serasa Experian, destaca a importância de adotar tecnologias de segurança aprimoradas e estratégias de prevenção em camadas para garantir a proteção dos serviços digitais.
A pesquisa foi realizada em dois períodos: de 7 a 22 de novembro de 2023 (804 entrevistas) e de 4 a 18 de novembro de 2024 (877 entrevistas), com margem de erro de 3,4% em 2024 e 3,5% em 2023, e intervalo de confiança de 95%. A amostra é composta principalmente por pessoas da classe B, com idade média de 41 anos.
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