A carteira recomendada deste mês contou com mudanças: saíram fundos como o RBR Alpha, dando lugar a fundos de recebíveis FOTO: Freepik

Impulsionado por fatores como câmbio, juros e inflação, o IFIX – índice dos fundos imobiliários mais negociados da B3 – encerrou junho com máxima histórica e o melhor semestre desde 2018. Apesar da alta, analistas mantêm cautela diante dos desafios fiscais e da valorização recente.

Segundo relatório do BB Investimentos, o mercado pode estar próximo do fim do ciclo de alta, o que justifica uma postura mais neutra. A carteira recomendada deste mês contou com mudanças: saíram fundos como o RBR Alpha (RBRF11), dando lugar a fundos de recebíveis, como KNHF11 e MCCI11. O BTLG11 continua sendo o mais indicado entre as casas consultadas.

Destaques da carteira

BTLG11: Portfólio de galpões logísticos com 98% de ocupação, contratos longos e inquilinos como Amazon, Assaí e Unilever. Gestão experiente.

BRCO11: Imóveis de qualidade e previsibilidade, com contratos atípicos e locatários de baixo risco, segundo o Itaú BBA.

KNCR11: Forte presença no setor de recebíveis, alta liquidez e estruturação própria que garante condições mais atrativas.

RBRR11: Perfil defensivo, boa gestão e proteção contra a inflação com foco em CRIs de menor risco, segundo a XP.

KNHF11: Gestão diversificada em CRI, imóveis e FIIs. Quase 60% do patrimônio alocado em recebíveis.

MCCI11: Portfólio controlado e negociado com desconto em relação ao risco. Classificado como high-grade pela Genial Investimentos.

TRXF11: Alavancagem bem controlada, contratos atípicos e ativos diversificados mantêm a confiança dos analistas do BB.