FECOMÉRCIO CEARÁ

Geraldo Luciano fala de cenário econômico/político e perspectivas para 2024

Por Marcelo - Em 05/10/2023 às 9:08 PM

O economista Geraldo Luciano Mattos Júnior apresentou a palestra com o tema: ‘Cenário econômico/político e perspectivas para 2024’, na sede da Fecomércio Ceará. Convidado da Câmara do Mercado Financeiro (CMF), vinculada à CACE, Câmaras e Conselhos Empresariais da Fecomércio-CE, Geraldo Luciano é considerado um dos principais executivos do Brasil.

Geraldo Luciano disse que a desigualdade social se agravou

Ele fez uma análise sobre o cenário econômico mundial e local, além de destacar o fator político, principalmente em relação às eleições municipais que ocorrerão no próximo ano. Segundo o executivo, dois fatores foram preponderantes para o aumento da inflação: a pandemia e a guerra entre Rússia e Ucrânia. De acordo com o executivo, o período de pandemia que causou danos para a economia mundial, continua tendo reflexos até hoje, pois essa agravou o cenário de desigualdade social e os governos tiveram que aumentar seus gastos, fazendo crescer também a dívida interna.

A taxa de juros elevadas nos Estados Unidos, a retração na curva de crescimento da China e a guerra na Europa também são fatores que preocupam a economia global. “Não estou sendo pessimista, mas a missão dos empresários é contornar os obstáculos reais, e esses são os desafios que temos que enfrentar para seguir em frente”, pondera. Em relação a 2024, conforme explicou Geraldo Luciano, ainda é um ano de incertezas para o quadro econômico geral. E aponta que a grande expectativa do mercado mundial é como os Estados Unidos vão domar a inflação, sem provocar uma forte recessão.

Cenário local

No Brasil, ele pontuou que independente da questão política, o que mais preocupa na economia é a gestão fiscal. “A reforma tributária foi abraçada pelo Congresso Nacional e, por isso, deve ser aprovada ainda neste ano. Essa não é a ideal, mas é a possível”, afirma. Sobre as perspectivas para 2024 no País, Geraldo Luciano destaca que ano de eleição tem uma circulação maior na economia, mas o que se desenha, pelo menos para Fortaleza, segundo ele, é uma disputa difícil e bastante polarizada.

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