O Ministério da Agricultura também ampliou o Programa de Armazenagem, dobrando o limite de capacidade de projetos de 6 mil para 12 mil toneladas FOTO: Freepik

O governo federal lançou, nesta terça-feira (1º), o Plano Safra 2025/26, disponibilizando R$ 516,2 bilhões em recursos para a agricultura empresarial, valor que representa um aumento nominal de R$ 8 bilhões em relação ao ciclo anterior. Porém, especialistas alertam que, considerando a inflação, o montante efetivamente disponível é menor, além de estar associado a taxas de juros mais altas.

Uma das mudanças do novo Plano Safra é a obrigatoriedade do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para todos os créditos rurais de custeio agrícola, ampliando a exigência que antes era válida apenas para operações limitadas a R$ 200 mil e agricultores familiares.

O Ministério da Agricultura também ampliou o Programa de Armazenagem (PCA), dobrando o limite de capacidade de projetos de 6 mil para 12 mil toneladas, e elevou o teto de renda do Pronamp de R$ 3 milhões para R$ 3,5 milhões anuais, beneficiando médios produtores.

Além disso, o Plano Safra facilita a renegociação de dívidas, oferecendo maior flexibilidade para produtores que enfrentaram dificuldades em safras anteriores, além de autorizar o financiamento antecipado de rações, suplementos e medicamentos adquiridos até 180 dias antes da contratação do crédito.