FGTS E PREVIDÊNCIA
Governo avalia medidas para evitar demissões após tarifaço dos EUA
Por Redação - Em 21/08/2025 às 11:48 AM

A informação foi confirmada pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho
O governo federal estuda alternativas para impedir que empresas afetadas pelo aumento de tarifas norte-americanas reduzam postos de trabalho. A informação foi confirmada pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, da EBC.
Segundo ele, a equipe econômica analisa flexibilizações temporárias no recolhimento do FGTS e das contribuições previdenciárias, além de mecanismos como redução de jornada e férias coletivas, já utilizados em situações anteriores de crise. “Há a possibilidade de postergar obrigações, adotar lay-off, redução de jornada e compensações, sempre com mediação de acordos coletivos para atravessar o período de transição”, afirmou.
Na semana passada, o governo lançou o Plano Brasil Soberano, que reúne medidas emergenciais para apoiar empresas impactadas pelo tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos. Entre as iniciativas está a criação da Câmara Nacional de Acompanhamento do Emprego, órgão que terá a função de monitorar o nível de ocupação nas companhias atingidas, fiscalizar o cumprimento de acordos trabalhistas e propor soluções para a preservação de empregos.
A Câmara também deverá avaliar os reflexos indiretos do tarifaço em cadeias produtivas, mediar conflitos trabalhistas e acionar mecanismos legais como suspensão temporária de contratos. O acompanhamento será feito por meio da rede regional das Superintendências do Trabalho, que terão papel direto nas negociações entre empregadores e empregados.
Com as medidas, o governo busca reduzir os impactos imediatos da política tarifária dos EUA sobre setores exportadores e evitar um efeito dominó no mercado de trabalho brasileiro.
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