Segundo Haddad, as medidas têm impacto fiscal positivo e duradouro, com foco em 2025 FOTO: Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou, na noite de segunda-feira (2), aos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), um conjunto de medidas estruturais para melhorar as contas públicas. A proposta, que inclui uma PEC, um projeto de lei e possível Medida Provisória, já conta com apoio inicial das lideranças do Congresso.

O pacote será levado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta terça-feira (3), com expectativa de definição ainda à tarde, antes da viagem do presidente à França.

Segundo Haddad, as medidas têm impacto fiscal positivo e duradouro, com foco em 2025. A iniciativa surgiu após o recuo do governo em aumentar o IOF por decreto, que foi rejeitado pelo Congresso.

Estiveram na reunião também a ministra Gleisi Hoffmann, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), e integrantes da equipe econômica. O ministro evitou antecipar o conteúdo das propostas, mas afirmou que são tecnicamente sólidas e politicamente viáveis.

Mudanças nos pisos constitucionais da saúde e educação ou na política do salário mínimo não foram confirmadas. Haddad destacou que qualquer detalhe adicional dependerá do aval do presidente.

Medidas propostas pelo Ministério de Minas e Energia, como o pacote de R$ 35 bilhões, ficaram fora dessa discussão.