O ministro destacou que o governo está aberto ao diálogo com o Legislativo para buscar soluções FOTO: Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que as medidas do governo para ampliar a receita pública têm como foco combater privilégios. Ele citou como exemplo o decreto que aumentou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que foi suspenso pelo STF e derrubado pelo Congresso.

Haddad explicou que a medida fechava brechas que permitiam a pessoas driblar o IOF em operações de câmbio. Também ressaltou que o uso da previdência privada para evitar impostos é considerado planejamento tributário.

Ele reforçou que, como advogado, defende a constitucionalidade do decreto presidencial e afirmou que não há nenhum vício legal na decisão tomada pelo governo.

O ministro destacou que o governo está aberto ao diálogo com o Legislativo para buscar soluções, mas apontou que a agenda econômica anda lentamente no Congresso, com poucos projetos avançando.

Sobre a reforma do Imposto de Renda, Haddad disse estar em contato com o relator, deputado Arthur Lira, e acredita que o texto será aprovado com ampla maioria.

Por fim, Haddad comentou que o governo ainda avalia a necessidade de novas medidas fiscais, dependendo do desfecho da negociação no STF e da rodada de avaliação prevista para o dia 22 de julho.