
Tendência de Consumo
IA generativa revoluciona a experiência de compra online e desafia marcas a se adaptarem
Por Anchieta Dantas Jr. - Em 16/05/2025 às 8:30 AM

A tecnologia está mudando os hábitos de consumo, com experiências mais fluídas e personalizadas Foto: Imagem gerada por IA
Sete em cada dez consumidores já consideram usar inteligência artificial generativa em suas compras online. O dado, do relatório de Tendências de Consumo de 2025 do Capgemini Research Institute, revela como a tecnologia está redesenhando hábitos de consumo, com experiências mais fluídas, personalizadas e sensíveis às emoções do usuário.
Em entrevista ao site Consumidor Moderno, Priscilla Seripieri, head de Business & Operations Mindset LATAM da consultoria de tendências WGSN, reforça que o impacto da IA nas compras on-line vai além da eficiência. “Ela já permite interações mais naturais, com menos ruído e mais empatia”, afirmou, ao citar o avanço de assistentes treinados com consciência emocional para lidar com demandas humanas com mais sensibilidade.
Transparência como valor
Com a estimativa de que 90% do conteúdo online será criado por IA até 2026, Priscilla alertou para a importância da rotulagem clara. “As marcas precisam atuar como guardiãs da verdade. Identificar o que é gerado por IA é um gesto de respeito com o consumidor”, disse.
Ela também destacou que a personalização das interfaces será um diferencial competitivo, com a incorporação de recursos sensoriais — como sons suaves, vibrações e estímulos visuais sutis — capazes de gerar conforto e engajamento emocional. “Elementos inspirados no ASMR, por exemplo, ajudam a criar uma experiência mais imersiva e agradável para o usuário”, explicou, referindo-se à técnica que provoca sensações relaxantes por meio de estímulos auditivos ou visuais.
Confiança em construção
Embora os ganhos sejam promissores, a executiva da WGSN pondera que a adoção da IA ainda exige testes constantes e uma escuta atenta ao comportamento do público. “A inovação passa por tentativa e erro. O que importa é conhecer o usuário e construir soluções que façam sentido para ele”, concluiu.
Mais notícias


INOVAÇÃO E PRODUTIVIDADE
