o dólar comercial subiu 0,83%, atingindo R$ 5,679, embora o real ainda se destaque entre as moedas que mais se valorizaram em 2025

O Ibovespa fechou em alta de 0,66% nesta quinta-feira (15), superando os 139 mil pontos pela primeira vez, com 139.334,38 pontos. No entanto, o dia não foi totalmente positivo: o dólar comercial subiu 0,83%, atingindo R$ 5,679, embora o real ainda se destaque entre as moedas que mais se valorizaram em 2025.

Em Wall Street, os índices oscilaram com dados mistos e declarações de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, sobre a necessidade de reavaliar a estratégia econômica diante de choques de oferta. A expectativa é que os impactos da guerra comercial iniciada pelo governo Trump comecem a ser sentidos, com o Walmart alertando para aumentos de preços.

Nos EUA, os preços ao produtor registraram deflação de 0,5% em abril, superando as expectativas, enquanto as vendas no varejo cresceram 0,1%, indicando certa resiliência no consumo. Já a produção industrial permaneceu estável, abaixo do esperado.

No Brasil, o varejo cresceu 0,8% em março, confirmando uma recuperação moderada após uma desaceleração no final de 2024. No entanto, a XP aponta que essa recuperação pode perder força ao longo do ano.

Entre as ações, o destaque negativo foi Eletrobras (ELET3), que caiu 3,22% após resultados abaixo das expectativas. Por outro lado, Vale (VALE3) subiu 1%, e Itaú Unibanco (ITUB4) teve uma alta de 1,34%. O Banco do Brasil (BBAS3), ainda sem balanço divulgado, teve queda de 1,21%.

Fora do Ibovespa, o destaque foi a disparada de Ser Educacional (SEER3), com alta de 19,89%, impulsionada pelos resultados do primeiro trimestre. Já Gol (GOLL4) subiu 2,15%, apesar de balanço abaixo do esperado, enquanto Casas Bahia (BHIA3) e Positivo (POSI3) enfrentaram quedas expressivas.

O cenário permanece volátil, com as tensões comerciais ainda no radar, e a volta de Trump aos EUA pode trazer novos desenvolvimentos para os mercados nos próximos dias.