DESEMPENHO ROBUSTO
Lucro da JBS cresce 2.806% e atinge R$ 2,4 bilhões no 4º trimestre de 2024
Por Redação - Em 26/03/2025 às 10:59 AM

No Brasil, o Ebitda ajustado da JBS Brasil subiu 54%, totalizando R$ 1,4 bilhão
A JBS apresentou um lucro líquido de R$ 2,412 bilhões no quarto trimestre de 2024, marcando um aumento de 2.806% em comparação aos R$ 83 milhões registrados em igual período de 2023, conforme divulgado pela empresa nessa terça-feira (25), após o fechamento do mercado. A receita líquida também teve um crescimento robusto de 21,1%, alcançando R$ 116,7 bilhões. O Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) totalizou R$ 10,789 bilhões, representando um crescimento de 111,4%, com uma margem de 9,2%, o que significa um aumento de 3,9 pontos percentuais.
Dentre as divisões de negócios, o Ebitda ajustado da JBS Beef reverteu o resultado negativo do quarto trimestre de 2023, atingindo R$ 647,1 milhões. A Seara teve um crescimento expressivo de 292%, chegando a R$ 2,6 bilhões, enquanto a JBS USA Pork registrou um aumento de 64%, somando R$ 1,6 bilhão.
No Brasil, o Ebitda ajustado da JBS Brasil subiu 54%, totalizando R$ 1,4 bilhão, e a Pilgrim’s Pride obteve um crescimento de 72%, alcançando R$ 3,8 bilhões. A única exceção foi a JBS Austrália, cuja queda no Ebitda foi de 7%, totalizando R$ 819 milhões.
A Seara gerou uma receita líquida de R$ 13,3 bilhões no trimestre, um aumento de 27% em relação ao ano anterior, impulsionado tanto pelo aumento nos preços quanto nos volumes. No mercado interno, que respondeu por 48% da receita da unidade, as vendas cresceram 15%, alcançando R$ 6,3 bilhões.
A JBS Brasil obteve uma receita de R$ 20,3 bilhões no período, um aumento de 36% na comparação com o mesmo trimestre de 2023, impulsionado por um aumento tanto no volume de vendas quanto nos preços. No mercado doméstico, a carne bovina in natura teve uma alta de 21%.
A dívida líquida da JBS foi de R$ 84,07 bilhões, um aumento de 13,5% em relação ao ano anterior, quando totalizou R$ 74,058 bilhões. Contudo, em dólares, a dívida líquida teve uma redução de 11,2%, passando de US$ 15,297 bilhões para US$ 13,576 bilhões. A alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda, caiu significativamente, encerrando o trimestre em 2,15 vezes (em reais) e 1,89 vez (em dólares), contra 4,32 vezes e 4,42 vezes no mesmo período do ano passado.
A empresa gerou um fluxo de caixa operacional de R$ 10,6 bilhões no trimestre, e o fluxo de caixa livre, após deduzidos investimentos, juros e arrendamentos, foi de R$ 5,3 bilhões. Os investimentos somaram R$ 2,9 bilhões durante o período.
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