APÓS ALTA HOSPITALAR
Lula critica atual taxa de juros e reafirma compromisso com responsabilidade fiscal
Por Redação - Em 16/12/2024 às 9:55 AM

O presidente foi enfático ao afirmar que a elevada taxa de juros é o único fator negativo na economia do país neste momento FOTO: Agência Brasil
Após receber alta do Hospital Sírio-Libanês neste domingo (15), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar a atual taxa básica de juros, a Selic, que se encontra em 12,25% e, segundo ele, representa um obstáculo para o crescimento da economia brasileira. Em entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, Lula defendeu a necessidade de medidas para impulsionar a economia, ao mesmo tempo em que reafirmou seu compromisso com a responsabilidade fiscal.
O presidente foi enfático ao afirmar que a elevada taxa de juros é o único fator negativo na economia do país neste momento. Para Lula, a Selic alta prejudica diretamente o custo do crédito, tanto para empresas quanto para consumidores, além de impactar negativamente o investimento e o crescimento econômico do Brasil.
“Vou repetir: ninguém nesse país, do mercado, tem mais responsabilidade fiscal do que eu. Entreguei esse país numa situação muito privilegiada, e é isso que eu quero fazer outra vez. Não é o mercado que tem que ficar preocupado com os gastos do governo, é o governo. O que está errado é a taxa de juros estar acima de 12% — isso é o que não tem explicação”, afirmou o presidente.
Além de destacar os efeitos negativos da Selic elevada, Lula também respondeu às críticas sobre o pacote de medidas fiscais que o governo enviou ao Congresso Nacional. Ele enfatizou que as propostas visam garantir o equilíbrio das contas públicas e reforçou a ideia de que é responsabilidade do governo controlar os gastos, sem interferências externas.
“Nós fizemos aquilo que é possível, mandando [o pacote] para o Congresso Nacional. O compromisso com a responsabilidade fiscal é nosso. Quem sofre com gastos excessivos é o povo, e é isso que queremos evitar”, disse o presidente.
A agenda econômica do governo se encontra em um momento decisivo. A aprovação do pacote de medidas fiscais, que busca controlar o aumento dos gastos públicos, é uma prioridade para o Planalto. As lideranças governamentais têm trabalhado para garantir que as propostas avancem no Congresso antes do recesso parlamentar, que terá início no próximo dia 23 de dezembro. A pressão é alta para que as reformas sejam aprovadas ainda este ano, de forma a assegurar a estabilidade fiscal e econômica no curto prazo.
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