DEFESA DO PERSE

Manoel Linhares convoca setor hoteleiro para mobilização em Brasília, em março

Por Marcelo - Em 22/01/2024 às 2:59 PM

O presidente da ABIH Nacional Manoel Cardoso Linhares está convocando todo o setor hoteleiro para participar de uma grande manifestação em Brasília, entre os dias 5 e 7 de março, em defesa do Programa Emergencial de Recuperação do Setor de Eventos (Perse). Esta medida do Governo Federal possibilitou a manutenção de milhões de empregos em todo o Brasil, durante a pandemia de Covid-19.

Manoel Linhares defende a manutenção dos benefícios do Perse até 2027

“A força da nossa união é mais crucial do que nunca! Convocamos todos os líderes das ABIHs nos estados a mobilizarem seus associados para participarem ativamente do manifesto em defesa do Perse. Dia 5 de março no Senado Federal e dia seis na Câmara Federal, as manifestações serão realizadas para que o Perse possa continuar efetivo até 2027, a fim de preservar o emprego cerca de três milhões de pessoas que trabalham, diretamente, no setor hoteleiro nacional”, afirma.

No dia 7 de março ele ressalta que serão realizadas visitas aos gabinetes dos parlamentares que integram o Congresso Nacional, para que eles analisem com muita atenção os impactos negativos que a Medida Provisória 1.202/2023, anunciada pelo titular do Ministério da Economia, Fernando Haddad, no final do ano passado, revogando os benefícios fiscais do Perse, podem causar ao turismo e à hotelaria nacionais.

Além disso, muitos donos de hotéis realizaram investimentos em suas unidades, a fim de inovar e atrair mais turistas após a retomada da economia e do turismo como um todo. “Os hoteleiros foram pegos de surpresa com esta decisão do ministro da Economia, Fernando Haddad, em retirar os benefícios fiscais do Perse. Vale destacar que na pandemia 80% dos hotéis no País praticamente fecharam, com taxas de ocupação entre 5% a 8% em média, amargando muitos prejuízos”, lembra.

O empresário ressalta três grandes dificuldades enfrentadas pela hotelaria nacional em decorrência da emergência em saúde que atingiu praticamente o mundo inteiro. “Para ter suas contas em dia, pagar todas as suas obrigações fiscais e salário dos colaboradores, tendo um mínimo de lucro, a taxa de ocupação média precisa ser de 60%. E foram meses com taxas abaixo de 10%. Muitos donos de hotéis estão altamente endividados e precisam desse apoio que, a princípio, iria até 2027″, salienta.

Outros pontos relevantes, segundo o presidente da ABIH Nacional, é que além do alto investimento necessário para abrir um hotel, ele é imóvel, ou seja, não dá para levar para outro local. “E o que é pior, não temos como fazer estoque. Trabalhamos com diárias de hospedagem, ou seja, uma noite perdida é prejuízo na veia. Mas acredito que nossos parlamentares estarão sensíveis ao problema e vão manter o Perse pelos próximos anos”, completa Manoel Linhares.

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