No total, foram transportados cerca de 113 milhões de passageiros e realizadas 911 mil decolagens FOTO: Mtur

O mercado aéreo brasileiro encerrou o ano de 2023 com um desempenho bastante positivo, mantendo a trajetória de crescimento verificada após a pandemia de covid-19. No ano passado, houve um aumento de 10,5% nas decolagens e de 15,3% no total de passageiros transportados em relação a 2022, considerando tanto voos domésticos quanto internacionais. É o que revela a edição de 2023 do Anuário do Transporte Aéreo, divulgado na última semana pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

No mercado doméstico, foram realizadas 789 mil decolagens (aumento de 8% em relação a 2022) e movimentados 91 milhões de passageiros (11,2% a mais do que no ano anterior). No mercado internacional, foram realizadas 122 mil decolagens (29,9% de aumento) e movimentados 21 milhões de passageiros (crescimento de 37,5%).

No total, foram transportados cerca de 113 milhões de passageiros e realizadas 911 mil decolagens.

Demanda e oferta

No mercado doméstico, a oferta de assentos (ASK, mensurada em assentos por quilômetro ofertados) em 2023 foi a maior registrada nos últimos 10 anos. Na demanda (RPK, mensurada pelo cálculo passageiros por quilômetro), a Latam liderou a participação de mercado, com 37,8%. A Gol ficou em segundo lugar, com 33,3%; e a Azul teve 28,4%. Latam e Azul aumentaram, respectivamente, em 1,3% e 0,9% suas participações de mercado, enquanto a Gol teve sua participação reduzida em 0,4% em comparação com 2022.

Voos regulares domésticos

Em 2023, foi observado um aumento no total de aeroportos que receberam voos regulares domésticos no País, passando de 150 em 2022 para 159 em 2023 – crescimento de 6%. Aeroportos atendidos com operações regulares são aqueles que nos últimos seis meses tenham operado voos regulares em ao menos três semanas de cada mês.

O maior aumento em termos absolutos foi registrado na Região Nordeste, onde o número de aeroportos com voos regulares subiu de 29 para 41 (acréscimo de 41% em relação a 2022), seguido por Região Norte (crescimento de 8%, passando de 39 para 42 aeroportos com voos regulares) e o estado de Minas Gerais (crescimento de 71%, passando de 7 para 12 aeroportos com voos regulares).