O banco destaca que o país está subvalorizado, com uma relação risco-retorno favorável para o curto e médio prazos

O Morgan Stanley atualizou sua recomendação para as ações brasileiras, elevando sua posição para overweight (OW) no portfólio de América Latina. O banco de investimento aponta que, assim como ocorreu em outros países da região, o Brasil começa a sinalizar mudanças políticas e econômicas que podem impulsionar o mercado.

A expectativa é que uma possível transição na política econômica do país se aproxime à medida que as eleições presidenciais se aproximam. A fraqueza no índice de aprovação do governo e os desafios fiscais enfrentados pelo Brasil abrem espaço para uma possível mudança econômica, o que pode beneficiar os ativos brasileiros.

O banco destaca que o país está subvalorizado, com uma relação risco-retorno favorável para o curto e médio prazos, especialmente para setores com receita dolarizada, como energia, agronegócio e digitalização. Além disso, a baixa alocação em ações nos fundos mútuos locais sugere que ainda há espaço para crescimento, caso as condições financeiras melhorem.

No entanto, o Morgan Stanley não prevê grandes mudanças fiscais antes de 2027, mas acredita que a simples possibilidade de uma transformação fiscal pode alterar a relação risco-retorno a favor das ações. O banco mantém uma visão neutra sobre o México e cautelosa sobre o Chile, Colômbia e Peru, devido a fatores econômicos desfavoráveis.