US$ 1,2 milhão

Nobel de Economia de 2025 destaca papel da inovação no crescimento global

Por Redação - Em 13/10/2025 às 11:23 AM

Nobel De Economia

Os economistas Joel Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt foram anunciados como vencedores nesta segunda-feira

Os economistas Joel Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt foram anunciados nesta segunda-feira (13) como os vencedores do Prêmio Nobel de Economia de 2025, concedido pela Academia Real de Ciências da Suécia. O trio foi reconhecido por suas contribuições para a compreensão de como a inovação impulsiona o crescimento econômico de longo prazo.

O prêmio, oficialmente chamado de Prêmio Sveriges Riksbank em Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel, tem valor de 11 milhões de coroas suecas — cerca de US$ 1,2 milhão — e é o último Nobel a ser entregue este ano.

Segundo o comitê responsável, os laureados “mostraram que o crescimento sustentado não é inevitável” e que “a estagnação foi a regra durante a maior parte da história humana”. Para os avaliadores, o trabalho dos três economistas reforça a importância de políticas e instituições que protejam o ciclo contínuo de inovação e renovação tecnológica.

Professor da Northwestern University (EUA), Joel Mokyr recebeu metade do prêmio. A outra metade foi dividida entre Philippe Aghion, docente do Collège de France, do INSEAD e da London School of Economics, e Peter Howitt, professor da Brown University.

De acordo com o membro do comitê John Hassler, Mokyr “utilizou análises históricas para identificar os fatores que sustentam o progresso baseado em inovações tecnológicas”. Já Aghion e Howitt desenvolveram um modelo matemático da destruição criativa, conceito que descreve como novas tecnologias substituem as antigas, transformando continuamente as economias.

Criado em 1969, o prêmio de Economia é o mais recente entre os Nobel e foi instituído pelo Banco Central da Suécia. Desde então, já homenageou nomes que marcaram o pensamento econômico moderno, como Milton Friedman, Paul Krugman e Ben Bernanke.

Em 2024, o prêmio foi entregue a Simon Johnson, James Robinson e Daron Acemoglu, pelo estudo das origens históricas da pobreza e das instituições políticas.

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