Trabalho remoto
Nômades digitais: ranking global destaca Espanha, Uruguai e Portugal entre os melhores destinos
Por Redação - Em 18/09/2025 às 12:01 AM

Levantamento analisou 64 programas de visto com base em critérios como facilidade de candidatura, mobilidade, benefícios fiscais, custo de vida, qualidade de vida e infraestrutura tecnológica FOTO: Freepik
A ascensão do trabalho remoto e a popularização da internet de alta velocidade fizeram explodir a busca por vistos de nômades digitais ao redor do mundo. Nos últimos cinco anos, 91% dos programas hoje em vigor foram lançados, com mais de 60 países oferecendo alternativas para profissionais que desejam trabalhar fora de seus países de origem em busca de qualidade de vida e novas experiências.
Um levantamento da consultoria Global Citizen Solutions (GCS) analisou 64 programas de visto com base em critérios como facilidade de candidatura, mobilidade, benefícios fiscais, custo de vida, qualidade de vida e infraestrutura tecnológica. A maioria (66%) dos países oferece permanência inicial de um ano, renovável em alguns casos, enquanto destinos como Taiwan, Colômbia e Noruega permitem estadias de até três anos.
O estudo mostra que a maior parte dos programas é aberta a qualquer nacionalidade, embora alguns imponham restrições por região, profissão ou passaporte. Poucos oferecem caminho direto para a residência permanente, mas países como Portugal, Espanha, Itália, Alemanha, Canadá, Brasil e Uruguai já criam condições para que o visto funcione como etapa de transição para quem busca cidadania no futuro.
No ranking geral, a Espanha aparece em primeiro lugar, seguida por Países Baixos, Uruguai, Canadá e República Tcheca. Portugal, França, Emirados Árabes Unidos, Alemanha e Malta completam o top 10. Em categorias específicas, Países Baixos lideram em qualidade de vida, a França em tecnologia e inovação, a Índia em economia e os Emirados Árabes Unidos em benefícios fiscais.
Além da atratividade, o estudo aponta desafios. A tributação ainda é um dos pontos mais sensíveis, já que muitos nômades utilizam serviços locais sem contribuir com impostos. Para contornar a questão, 20% dos programas analisados oferecem isenção fiscal, enquanto outros criaram regimes específicos para atrair talentos, como a Espanha e a Indonésia. A tendência, segundo a GCS, é que os países usem esses vistos não apenas para turismo, mas como parte estratégica de suas políticas de imigração.
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