EXPANSÃO DE 3,9%

Nordeste mantém crescimento econômico no 1SEM25 e Bahia lidera os resultados

Por Marcelo Cabral - Em 10/09/2025 às 6:58 PM

Salvador concentra grandes empresas que atuam em vários setores econômicos            Foto: Divulgação

A economia da Região Nordeste segue em trajetória positiva. No primeiro semestre de 2025, o Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR-NE), calculado pelo Banco Central, registrou crescimento acumulado de 2,4%. O destaque do período foi a Bahia, com alta de 3,9%, impulsionada pela diversidade produtiva e pelo vigor do agronegócio.

Para Marcos Falcão Gonçalves, gerente-executivo do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), do Banco do Nordeste (BNB), tal desempenho reafirma a relevância de políticas de incentivo ao investimento. “Os números da Bahia mostram como o crescimento sustentado depende de uma base produtiva diversificada, mas também do acesso ao crédito de longo prazo e de políticas que estimulem o setor privado. O BNB tem sido protagonista nesse processo, garantindo recursos que estruturam condições para que o dinamismo econômico se mantenha equilibrado”, destacou.

Desempenho regional e nacional

Nos últimos 12 meses, o Nordeste acumula alta de 3,8%, em linha com a média nacional, de 3,9%. O Ceará também se destacou, com avanço de 2,6% no semestre, resultado sustentado por investimentos em infraestrutura logística e energética. Fora da região, mas ainda na área de atuação do BNB, Minas Gerais e Espírito Santo registraram crescimento de 3,0% e 2,9%, respectivamente.

Segundo Falcão, os aportes do BNB têm efeito multiplicador sobre a economia local. “Projetos em agropecuária, indústria e serviços que recebem apoio do banco geram emprego, renda e contribuem para reduzir desigualdades históricas da região”, ressalta.

Perspectivas ainda são de crescimento

As projeções para os próximos meses indicam um ritmo de crescimento moderado, sustentado pelo desempenho do agronegócio na Bahia e em parte do Ceará, pelo avanço de obras de infraestrutura e energia, além da expansão de nichos industriais e de serviços com potencial exportador.

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