CARGAS RESFRIADAS E CONGELADAS
Novo terminal vai ampliar a capacidade de exportação do Complexo do Pecém
Por Marcelo Cabral - Em 05/09/2025 às 12:38 PM
O Complexo Industrial e Portuário do Pecém passa a contar, a partir desta terça-feira (9), com um reforço estratégico voltado às exportações. A Fracht Log inaugura o primeiro terminal multimodal de cargas frias do Ceará, que contou com investimento de R$ 105 milhões e promete aliviar gargalos logísticos e ampliar a competitividade de setores impactados pelo recente ‘tarifaço’ imposto pelo governo dos Estados Unidos.

Terminal de cargas ampliará a capacidade exportadora do Complexo do Pecém Foto: Divulgação
Com capacidade para movimentar até 174 mil toneladas por ano – sendo 60 mil toneladas de cargas resfriadas e congeladas -, a nova estrutura do braço logístico do grupo suíço Fracht AG oferece armazenagem mais eficiente, rastreabilidade completa, integração com frete marítimo, transporte rodoviário e despacho aduaneiro, assegurando maior agilidade no processo exportador.
O terminal ocupa um amplo terreno com 107 mil m², dos quais 17 mil m² são de área construída. Desse espaço, 9.800 m² foram destinados a armazéns secos e frigoríficos, enquanto 7.200 m² abrigam o setor administrativo. Outros 64 mil m² estão reservados para cargas a céu aberto, além de 26 mil m² voltados a pátios de manobra, estacionamento e docagem.
Expansão de negócios na América do Sul
“O Grupo Fracht AG enxerga o Ceará como ponto estratégico para seus negócios no Brasil e na América do Sul. Este terminal é um presente para a logística brasileira e um suporte essencial para exportadores que enfrentam os efeitos do ‘tarifaço’ norte-americano”, afirma Thiago Abreu, diretor-geral da Fracht Log. O Estado, que decretou situação de emergência ontem, deverá sentir os efeitos positivos do investimento na exportação de pescados, crustáceos, hortaliças, frutas e outros produtos.
A operação inicial do equipamento deve gerar 80 empregos diretos e cerca de 400 indiretos, reforçando o desenvolvimento a economia regional. Em uma etapa futura, com a integração à Ferrovia Transnordestina, o terminal deverá ampliar ainda mais sua vantagem competitiva, realizando a conexão entre os modais rodoviário, ferroviário e marítimo.
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