A receita líquida caiu 34,3% e fechou em R$ 1,43 bilhão, impactada pela saída dos negócios de banda larga e TV por assinatura

Em recuperação judicial, a Oi registrou lucro líquido de R$ 1,67 bilhão no primeiro trimestre de 2025, revertendo o prejuízo de R$ 2,78 bilhões do mesmo período do ano anterior. O resultado foi impulsionado, principalmente, pela venda da operação de banda larga para a V.tal, que gerou ganho contábil de R$ 3,7 bilhões.

O Ebitda total foi de R$ 3,27 bilhões, frente a um resultado negativo de R$ 204 milhões há um ano. Excluindo efeitos não recorrentes, o Ebitda de rotina ficou negativo em R$ 433 milhões, com piora de 158%.

A receita líquida caiu 34,3% e fechou em R$ 1,43 bilhão, impactada pela saída dos negócios de banda larga e TV por assinatura. A Oi Soluções, braço corporativo remanescente, teve queda de 22% na receita, somando R$ 371 milhões.

As despesas operacionais caíram 19,2%, totalizando R$ 1,9 bilhão, com cortes em pessoal, serviços e publicidade. O gasto com manutenção de rede aumentou.

O resultado financeiro ficou negativo em R$ 235 milhões, uma redução de 90%, favorecida pela valorização do real e menor despesa com juros.

O consumo de caixa aumentou 54%, atingindo R$ 523 milhões. A posição de caixa no fim de março era de R$ 1,45 bilhão. A dívida líquida recuou 61% em um ano, fechando o trimestre em R$ 9,8 bilhões.