APÓS ENCHENTES

Operações internacionais serão retomadas no aeroporto de Porto Alegre

Por Redação - Em 15/12/2024 às 12:29 AM

Aeroporto De Porto Alegre, Aeroporto Salgado Filho, Rs, Rio Grande Do Sul, Enchentes Foto Agência Brasil

Aeroporto ficou fechado durante meses por causa das enchentes FOTO: Agência Brasil

A Fraport anunciou, nessa sexta-feira, a conclusão das obras de recuperação da pista do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, que agora volta a operar com sua extensão total de 3,2 mil metros. A recuperação da infraestrutura, que também incluiu as taxiways (vias de acesso) e o terminal de passageiros, marca um avanço importante após os danos causados pelas enchentes de maio, que afetaram a cidade e provocaram a paralisação de suas atividades por quase seis meses.

Com a reabertura total da pista, os voos internacionais serão retomados a partir da próxima semana. O primeiro voo internacional a pousar em Porto Alegre será operado pela Copa Airlines, com chegada prevista para a madrugada do dia 19 de dezembro, vindo da Cidade do Panamá. A retomada das conexões internacionais também inclui voos de Porto Alegre para Lima, no Peru, a partir de 2 de janeiro, e para Santiago, no Chile, a partir de 3 de janeiro. Além disso, a Aerolíneas Argentinas e a Sky Airlines retomarão suas operações em março e junho de 2024, respectivamente. A TAP, por sua vez, confirmou o retorno da rota Porto Alegre-Lisboa, embora a data ainda não tenha sido anunciada.

As enchentes que assolaram Porto Alegre e outras áreas do Rio Grande do Sul em maio deste ano deixaram cerca de 75% da pista do aeroporto submersa e danificaram o terminal de passageiros. O desastre também causou a morte de 172 pessoas e desalojou mais de meio milhão de gaúchos. Estima-se que a reconstrução da infraestrutura e o fornecimento de moradia para os desabrigados levem anos.

Especialistas alertam que, com o aquecimento global, eventos climáticos extremos como as fortes chuvas que provocaram as enchentes em 2023 devem se tornar mais frequentes e intensos, exigindo medidas preventivas mais eficazes e investimentos em infraestrutura resiliente.

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