NOVA ROTA PARA A ÁSIA
Porto do Pecém registra alta de 37% na movimentação de contêineres até agosto
Por Marcelo Cabral - Em 08/09/2025 às 2:21 PM

Movimento de contêineres teve forte alta com rota para a Ásia Foto: Ascom/Complexo do Pecém
O Porto do Pecém consolida sua trajetória de resultados expressivos em 2025. Entre janeiro e agosto, o terminal registrou um salto de 37% na movimentação de contêineres em comparação ao mesmo período do ano passado, alcançando 444.999 TEUs (unidade equivalente a contêiner de 20 pés). No mesmo intervalo, a movimentação geral também avançou, atingindo 13 milhões de toneladas, o que representa alta de 7% em relação a 2024.
O desempenho é fortemente impulsionado pela nova rota semanal para a Ásia, inaugurada oficialmente em abril, após operar em caráter de extra call desde o início do ano. A linha reduziu o tempo de transporte de 60 para cerca de 30 dias, uma diminuição de 50%, e já responde por 15% da movimentação de contêineres no terminal. Sozinha, a rota é responsável por quase metade do crescimento registrado no segmento neste ano.
“Os primeiros resultados confirmam o impacto transformador dessa rota direta para a China. Já conseguimos reduzir pela metade o tempo de transporte e ampliar expressivamente a movimentação de contêineres no Porto do Pecém, com novos recordes a cada mês. Isso mostra que estamos cumprindo nosso papel de tornar o Ceará mais competitivo, criando condições para que nossos exportadores e importadores tenham acesso mais rápido e eficiente aos maiores mercados do mundo”, afirma Max Quintino, presidente do Complexo do Pecém.
Rota Santana: Elo estratégico com a Ásia
Batizada de Santana, a nova linha é operada pela MSC em parceria com a APM Terminals e conecta o Porto do Pecém diretamente a alguns dos maiores polos logísticos globais, como Busan, Qingdao, Shanghai, Ningbo, Yantian e Singapura. O retorno é feito pelo Cabo da Boa Esperança, criando uma alternativa eficiente e competitiva para o comércio internacional. Com a rota, exportadores e importadores do Nordeste passam a contar com operações mais ágeis e custos logísticos reduzidos, fortalecendo a competitividade regional e abrindo novas perspectivas de negócios.
“A adesão à nova rota superou nossas expectativas, que inicialmente era de um aumento de 10%. Isso demonstra o potencial gigantesco que existe nessa conexão. Além da possibilidade de ampliar as exportações de frutas, granito e castanha de caju, por exemplo, estamos facilitando a importação de insumos e maquinário de última geração para as indústrias locais, fortalecendo toda a cadeia produtiva do Nordeste”, destaca André Magalhães, diretor Comercial do Complexo do Pecém.
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