Três das quatro grandes categorias econômicas e 16 de 25 atividades industriais apresentaram alta em março FOTO: CNI

A produção industrial brasileira cresceu 1,2% em março de 2025, após estagnação em fevereiro (0,0%) e leve avanço em janeiro (0,1%). É o maior crescimento mensal desde junho de 2024, quando o setor avançou 4,3%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quarta-feira (7).

Na comparação com março de 2024, o avanço foi de 3,1%, décimo resultado positivo seguido. No acumulado do ano, a indústria cresce 1,9% e, em 12 meses, 3,1%. O setor está 2,8% acima do nível pré-pandemia (fev/2020), mas ainda 14,4% abaixo do pico histórico (mai/2011).

Três das quatro grandes categorias econômicas e 16 de 25 atividades industriais apresentaram alta em março. Os destaques foram:

Produtos farmacêuticos (+13,7%)

Derivados de petróleo e biocombustíveis (+3,4%)

Indústrias extrativas (+2,8%)

Veículos automotores (+4,0%)

Entre os setores em queda, destacaram-se:

Produtos químicos (-2,1%)

Alimentos (-0,7%)

No grupo de bens, os melhores desempenhos vieram de:

Bens duráveis (+3,8%)

Bens semi e não duráveis (+2,4%)

Bens intermediários (+0,3%)

A única queda foi em bens de capital (-0,7%).

O avanço de 3,1% na comparação anual foi influenciado pela recuperação da base fraca de 2024 e pela alta em 18 dos 25 ramos industriais, com destaque para máquinas e equipamentos (+10,0%) e produtos químicos (+8,3%). Já impressão e reprodução de gravações (-18,7%) puxaram a média para baixo.