Representantes do setor e do Ministério da Fazenda se reunirão nesta segunda-feira para discutir o tema FOTO: Freepik

O governo federal avalia acabar com a exigência de que 65% dos recursos da poupança sejam destinados ao financiamento imobiliário, permitindo que bancos usem o montante livremente em troca de conceder crédito no mesmo valor captado. A medida, segundo o setor privado, seria abrupta e poderia afetar a estabilidade do sistema.

Representantes do setor e do Ministério da Fazenda se reunirão nesta segunda-feira (11) para discutir o tema. Como alternativa, o segmento sugere manter o percentual atual e liberar gradualmente 75% do compulsório — cerca de 15% da poupança —, o que injetaria aproximadamente R$ 115 bilhões no crédito habitacional.

A proposta inclui uma linha de redesconto, com juros equivalentes aos da poupança, para que bancos possam recorrer em caso de falta de liquidez, usando títulos públicos como garantia. Parte do compulsório liberado também seria usada para testar o modelo defendido pelo governo.