A redução no resultado operacional foi atribuída principalmente à queda nos volumes comercializados de combustíveis e açúcar

A Raízen, do grupo Cosan, encerrou o quarto trimestre fiscal de 2025 com prejuízo líquido de R$ 2,5 bilhões, ampliando a perda em relação ao prejuízo de R$ 879 milhões registrado no mesmo período do ano anterior.

A empresa, que opera postos Shell no Brasil e processa cana-de-açúcar, reportou um Ebitda ajustado de R$ 1,72 bilhão, queda de 53,3% em comparação com o 4º trimestre fiscal de 2024. A receita líquida foi de R$ 57,7 bilhões, um crescimento de 7,5% em relação ao ano passado, mas abaixo das expectativas de analistas, que projetavam R$ 58,8 bilhões.

A redução no resultado operacional foi atribuída principalmente à queda nos volumes comercializados de combustíveis e açúcar, além da menor contribuição das operações de trading, que afetaram as margens da companhia.

Para o ano safra 2025/26, a Raízen prevê o processamento de 72 a 75 milhões de toneladas de cana, além de investimentos entre R$ 9 e R$ 9,8 bilhões, após R$ 11,91 bilhões aplicados na temporada anterior. A companhia também planeja redução e otimização de estruturas, com previsão de benefícios de R$ 500 milhões no período.

A Raízen afirmou que a base de comparação no ano passado foi favorecida por créditos fiscais, margens mais altas e maior volume de vendas de açúcar e bioenergia.