Para suportar as dobras, a Samsung desenvolveu uma estrutura reforçada, combinando titânio e alumínio, além de equipar o modelo com câmera de 200 MP

A Samsung abriu um novo capítulo no mercado de dispositivos dobráveis ao apresentar o Galaxy Z TriFold, seu primeiro smartphone com tela tripla expansível. O aparelho, que se transforma em uma tela equivalente a 10 polegadas, chega inicialmente à Coreia do Sul ainda neste mês e, depois, avança para China, Taiwan, Singapura, Emirados Árabes Unidos e Estados Unidos. Não há previsão de venda no Brasil.

A proposta do TriFold é funcionar como três telas de 6,5 polegadas unificadas, ampliando o espaço para multitarefas. Para suportar as dobras, a Samsung desenvolveu uma estrutura reforçada, combinando titânio e alumínio, além de equipar o modelo com câmera de 200 MP, bateria de 5.600 mAh, Android 16 e plataforma Snapdragon 8 Elite Mobile.

O preço internacional deve ficar em torno de US$ 2,4 mil (cerca de R$ 13 mil). No mercado brasileiro, a linha dobrável mais próxima — o Galaxy Z Fold 7 — custa aproximadamente R$ 9 mil.

A estreia ocorre em um momento em que a categoria de dobráveis ganha tração. No Brasil, quem saiu na frente foi a Huawei, que colocou à venda o Mate XT Ultimate Design, também triplo, por impressionantes R$ 32,9 mil, o valor mais alto já cobrado por um celular no país. A estratégia faz parte da tentativa da marca de recuperar espaço global, movimento que já rendeu resultados na China, onde voltou à liderança após quatro anos.

Enquanto isso, a Apple segue em ritmo próprio. A companhia trabalha há mais de uma década em patentes de telas flexíveis, mas só deve revelar seu primeiro iPhone dobrável no final de 2025. A entrada tardia, porém, deve intensificar a disputa por um mercado que começa a ganhar maturidade — e preços cada vez mais altos.