AFIRMAÇÃO NA COP30
Sebrae alerta que as metas climáticas globais dependem da inclusão das MPEs
Por Marcelo Cabral - Em 19/11/2025 às 1:33 PM
O avanço das metas climáticas globais corre o risco de estagnar caso os pequenos negócios permaneçam à margem das cadeias de valor sustentáveis. O alerta foi feito por Vinícius Lages, gerente da Unidade de Assessoria Internacional do Sebrae, durante o lançamento do compromisso global na COP30. “Não haverá cumprimento das NDCs, nem metas de Escopo 3, sem o envolvimento dos pequenos negócios. As grandes empresas não conseguirão fazer a descarbonização sem incluí-los em suas cadeias de valor”, afirmou Lages no painel realizado no pavilhão ‘We Mean Business’.

Vinícius Lages destacou a importância da inclusão das MPEs nas metas climáticas globais debatidas na COP30 Foto: Divulgação
Ele destacou a dualidade das Micro e Pequenas Empresas (MPEs) frente à crise climática. “Eles são os mais vulneráveis aos riscos climáticos, mas são também parte fundamental da solução”. A intervenção ocorreu no contexto da apresentação de um documento da SME Climate Hub, que organiza sua agenda de ação em quatro pilares: criação de políticas específicas para MPEs, promoção de estudos de casos sustentáveis, elaboração de orientações simplificadas e ampliação do acesso ao financiamento verde.
O Sebrae formalizou sua adesão à iniciativa na semana que antecedeu o evento, e, durante o painel, reforçou a estratégia institucional de assegurar que as 23,6 milhões de micro e pequenas empresas brasileiras tenham acesso a instrumentos de apoio que viabilizem sua transição para a economia de baixo carbono. A mesa reuniu representantes de quatro continentes, entre eles Pamela Jouven, diretora da SME Climate Hub; Fernando De Lucca, cofundador da Ceres Seeding; Maria Tuyuc, presidente da Rede Global de Empreendedores Indígenas; e Yue Pan, pesquisadora da Universidade de Helsinki.
Sebrae marca presença na COP30
Com um estande de 400 m² instalado na Green Zone, o Sebrae levou à COP30 uma experiência imersiva inspirada na Amazônia e na diversidade cultural brasileira. Mais do que um ponto de exibição, o espaço funciona como hub de conexões, reunindo sala de reuniões, auditório e uma loja colaborativa dedicada à bioeconomia. O ambiente tem atraído lideranças, investidores e empreendedores interessados em discutir inovação, sustentabilidade e desenvolvimento inclusivo.
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