BARES E RESTAURANTES

Setor de Alimentação no Ceará espera crescimento com festas de fim de ano

Por Redação - Em 30/10/2025 às 1:51 PM

Conforme a Abrasel-CE,  expectativa é de crescimento do setor até o fim de 2025    Foto: Divulgação

Com a chegada das festas de fim de ano, o setor de alimentação fora do lar no Ceará se prepara para superar os desafios e aproveitar o potencial de crescimento. O otimismo dos empresários, aliado à recuperação gradual da economia e ao aumento da demanda, reflete um cenário favorável para os próximos meses., apesar dos desafios enfrentados ao longo do ano.

Segundo pesquisa realizada pela Abrasel entre 13 e 21 de outubro, 75% das empresas do segmento esperam um aumento nas vendas durante o período de fim de ano, em comparação com o mesmo período de 2024. Entre os empresários, 12% projetam alta de até 5%, enquanto 9% apostam em um crescimento superior a 30%. Ainda assim, a pesquisa revela que 11% dos empresários aguardam estabilidade nas vendas, enquanto outros 11% preveem queda no faturamento. Apesar dessas projeções cautelosas, a expectativa geral é de um fim de ano positivo, impulsionado pela movimentação das confraternizações, o turismo e o pagamento do 13º salário.

Setembro fraco

De acordo com Taiene Righetto, presidente da Abrasel no Ceará, o mês de setembro foi especialmente difícil para o setor., uma vez que 48% das empresas haviam registrado prejuízo ou estabilidade, e agora esse número saltou para 68%. Além disso, acrescenta a dirigente, o endividamento do setor, ainda decorrente da pandemia, segue preocupante. “A esperança se debruça no fim de ano, onde mais de 70% dos empresários esperam aumentar as vendas e parte deles já se prepara para contratar novas pessoas para a equipe. O nosso setor sempre acredita, trabalha e aposta na recuperação”, afirma Taiene Righetto.

Apesar das previsões positivas, o setor enfrentou dificuldades no mês de setembro. A pesquisa da Abrasel revelou que 26% das empresas registraram prejuízo, 42% mantiveram estabilidade, e apenas 32% obtiveram lucro. A dificuldade em reajustar os preços de cardápio foi uma realidade para 38% dos negócios, enquanto 49% enfrentaram atrasos nos pagamentos.

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