recorde histórico
Setor de eventos movimenta R$ 57,8 bilhões até maio e consolida papel estratégico na economia do país
Por Marlyana Lima - Em 03/07/2025 às 2:25 AM

Fortal é um dos eventos que se consolidou no mercado nacional como um dos maiores do setor: Foto: Divulgação
O setor de eventos se consolida como um dos motores da economia brasileira em 2025, registrando um crescimento expressivo na geração de empregos formais. Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), organizados pela Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (ABRAPE) no mais recente boletim Radar Econômico, o estoque de empregos no core business do setor está 74,6% acima dos níveis de 2019. Para efeito de comparação, a média nacional cresceu 21,9% no mesmo período — desempenho mais de três vezes inferior.
A atividade de “organização de eventos”, classificada pela CNAE, foi o destaque: saltou de 47.262 postos de trabalho formais em 2019 para 109.025 em maio de 2025 — um avanço de 130,7%. Esses números evidenciam não apenas a retomada acelerada do setor após os impactos da pandemia, mas sua consolidação como vetor estrutural de geração de emprego, renda e consumo.
Em termos de movimentação econômica, os dados são igualmente robustos. Apenas em maio, o consumo estimado do setor alcançou R$ 11,6 bilhões. No acumulado de janeiro a maio, o volume chega a7 — recorde histórico para o período — com crescimento de 3,3% em relação ao mesmo intervalo de 2024.
Importância do PERSE

Representantes de institutições ligadas ao mercado de eventos e do turismo fazem campanha em defesa do PERSE
Entre os fatores que contribuíram para essa expansão, o destaque vai para o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (PERSE), criado como política pública para mitigar os efeitos da crise e evitar colapso nas empresas da cadeia. Hoje, o PERSE é apontado por lideranças do setor como peça-chave na reconstrução da atividade econômica e na retomada do crescimento.
“O setor de eventos está puxando a empregabilidade no Brasil e tem papel fundamental na recuperação econômica do país. Os resultados positivos vêm sendo aferidos de forma consistente desde 2022, impulsionados diretamente pelos efeitos do PERSE”, afirma Doreni Caramori Júnior, presidente da ABRAPE.
O presidente da ABIH Nacional, Manoel Linhares, é um dos maiores defensores do Programa. “O Perse não é privilégio, é política pública. Salvou empregos, manteve portas abertas e trouxe esperança durante o caos da pandemia”, enfatiza.
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