O setor de serviços segue como principal motor do mercado de trabalho no Ceará. Nos últimos 12 meses, foram gerados 15.379 novos postos, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Ceará (FCDL-CE). Em seguida, aparecem os setores da construção (8.417 vagas) e da indústria (6.710).

Setor de serviços foi o maior gerador de empregos em 12 meses             Foto: Aldaíla Bongiovi/Portal IN

O levantamento revela ainda que, apenas em julho deste ano, o Ceará registrou saldo positivo de 7.424 empregos formais. No acumulado do ano, de janeiro a julho, o resultado chega a 32.925 vagas. Esse saldo corresponde à diferença entre admissões e desligamentos no período. O comércio, que criou 853 novos postos em julho, acumula até agora 1.947 vagas em 2025, marcando o quarto mês consecutivo de resultado positivo.

Para o presidente da FCDL-CE, Freitas Cordeiro, os indicadores trazem perspectivas favoráveis. “Com mais postos de trabalho preenchidos, há maiores chances de a população endividada quitar seus débitos e, dessa forma, recuperar o crédito, contribuindo para a economia, principalmente do comércio varejista”, afirma.

Criação de vagas por setor nos últimos 12 meses:

* Serviços: 15.379;

* Construção: 8.417;

* Indústria: 6.710;

* Comércio: 1.947;

* Agropecuária: 472.

Inadimplência em alta acende alerta

Apesar dos avanços no mercado de trabalho, a inadimplência voltou a acelerar no Ceará. De acordo com o SPC Brasil e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), o número de consumidores negativados no Estado cresceu 10,9% em agosto, acima da média nacional, que foi de 9,2%. E isto acende um sinal de alerta para o setor.