Segundo Alckmin, essa diretriz tem orientado a política comercial do governo, que trabalha para reduzir barreiras externas e expandir oportunidades para produtos nacionais

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, ressaltou, nessa quinta-feira (4), que ampliar a presença do Brasil no comércio internacional é essencial para o crescimento econômico. Para ele, o País precisa intensificar sua abertura comercial para aproveitar o potencial global.

“O Brasil representa apenas 2% do PIB do mundo; os outros 98% estão lá fora. Por isso, precisamos abrir mercados”, afirmou. Segundo Alckmin, essa diretriz tem orientado a política comercial do governo, que trabalha para reduzir barreiras externas e expandir oportunidades para produtos nacionais.

Ele citou avanços recentes nas negociações com os Estados Unidos, que resultaram na redução de tarifas sobre itens como celulose, ferroníquel, madeira serrada, produtos industrializados, café, carne e frutas. Mesmo diante de restrições, as exportações brasileiras cresceram 9,1% em outubro, reforçando, segundo o ministro, a importância de ampliar a inserção internacional.

Alckmin também observou mudanças no perfil das exportações para o mercado norte-americano: 51% dos embarques já enfrentam tarifa zero ou alíquota de até 10%. O percentual de produtos ainda atingidos por sobretaxas caiu de 36% para 22%.

Para ele, abrir mercados e fortalecer acordos — incluindo novos entendimentos no âmbito do Mercosul — é parte de um esforço mais amplo de aumento da competitividade e apoio às empresas exportadoras, especialmente as de menor porte.