MINISTÉRIO DA ECONOMIA

SPE amplia para 2% expectativa de alta do PIB este ano e reduz a de inflação

Por Marcelo - Em 14/07/2022 às 11:19 AM

A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia divulgou, nesta quinta-feira (14), a revisão realizada referente à sua expectativa de expansão do produto interno bruto (PIB) nacional, aumentando de 1,5% para 2%, este ano, representando uma estimativa bastante positiva para o desempenho do setor produtivo do Brasil.

Setor agropecuário deve apresentar um crescimento de 2% este ano                 Foto: Divulgação

De acordo com o Boletim MacroFiscal do ministério, publicado este mês, essa expectativa está baseada em dados sobre a atividade econômica brasileira, ampliação do número de vagas formais no mercado de trabalho e melhoria no rendimento real dos trabalhadores, demonstrados em estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ainda de acordo com as estimativas da SPE, o PIB do segundo trimestre deverá registrar uma expansão de 0,7%, na comparação com os três primeiros meses de 2022, já com os ajustes sazonais. O setor agropecuário deve crescer 2%, enquanto indústria e serviços têm expectativa de crescimento de 0,4% no período.

Quando o assunto é valor, o Ministério da Economia prevê que o PIB brasileiro encerre este ano em R$ 9,7 trilhões, o que representa cerca de R$ 10 bilhões a mais, na comparação com a última previsão. Já para os anos entre 2023 e 2026, a estimativa é de que haja uma expansão anual de 2,5% do PIB.

As turbulências econômicas internacionais também foram levadas em consideração pela equipe econômica, especialmente no que se refere ao conflito no Leste da Europa. “Os riscos externos devem ser monitorados, sobretudo a guerra na Ucrânia e seus impactos nas cadeias globais de valor”, salientou o documento.

Inflação

Já no que diz respeito à inflação de 2022, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o Ministério da Economia reduziu de 7,9% (maio) para 7,2%. Já para 2023 a previsão é de uma inflação de 4,5%, o que representa uma alta de 25% frente à expectativa de maior, que ficou em 3,6%. E para 2024 espera um IPCA de 3%, dentro da meta estabelecida pelo Banco Central.

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