EXCELENTE NOTÍCIA

Sputnik V possui eficácia de 91,6% contra o coronavírus, diz a revista The Lancet

Por Marcelo - Em 02/02/2021 às 2:00 PM

Uma excelente notícia para o mundo inteiro, e também para a economia, é que a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Rússia, a Sputnik V, revelou uma eficácia de 91,6% contra as formas sintomáticas da doença. Os resultados foram publicados nesta terça-feira (2) na revista médica The Lancet e validados por especialistas independentes. Com isso é mais um imunizante que chega ao mercado e pode ajudar a reduzir os impactos que têm sido gerados em decorrência da pandemia.

Sputnik V alcançou elevado índice de eficácia nos testes                             Foto: Divulgação

“O desenvolvimento da Sputnik V tem sido criticado pela sua precipitação, por ter saltado etapas e pela falta de transparência, mas os resultados são claros e o princípio científico dessa vacinação está demonstrado”, estimaram dois especialistas britânicos, Ian Jones e Polly Roy, num comentário anexado ao estudo.

“Isto significa que uma vacina extra pode ser acrescentada à luta contra a Covid-19”, ressaltaram os dois investigadores, que não participaram no estudo. Os primeiros resultados de eficácia verificados corroboram as afirmações iniciais da Rússia, recebidas ano passado com desconfiança pela comunidade científica internacional.

Estes dados parecem colocar a Sputnik V entre as vacinas com melhores desempenhos, como as da Pfizer/BioNTech, que anunciam uma eficácia de cerca de 95% mas utilizam, no entanto, uma tecnologia diferente (RNA mensageiro).

Nas últimas semanas começaram a surgir pressões para que a Agência Europeia do Medicamento (EMA na sigla em inglês) avaliasse rapidamente o desempenho da Sputnik V, já utilizada na Rússia e em países como a Argentina e a Argélia.

Os resultados agora publicados na The Lancet dizem respeito à última fase de ensaios clínicos da vacina, a fase três, que envolve cerca de 20 mil voluntários. Os participantes no ensaio, realizado entre setembro e novembro, receberam todos duas doses da vacina ou um placebo com três semanas de intervalo.

Em cada uma das doses tomadas, os participantes do estudo realizaram também um teste de RT-PCR (considerado mais preciso) e, nos dias seguintes à administração da segunda dose, a testagem foi realizado apenas em quem desenvolveu sintomas.

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