De acordo com o Índice de Bilionários da Bloomberg, a fortuna de Taylor Swift ultrapassa US$ 2,1 bilhões

Mais do que uma estrela pop, Taylor Swift consolidou-se como um fenômeno econômico global. Aos 35 anos, a artista norte-americana construiu um império que vai muito além da música — movimentando bilheterias, turismo e até o setor hoteleiro por onde passa.

Desde 2023, Swift faz parte do seleto grupo de bilionários. De acordo com o Índice de Bilionários da Bloomberg, sua fortuna ultrapassa US$ 2,1 bilhões, impulsionada pelo sucesso da turnê Eras Tour, pelo filme-concerto homônimo e pela decisão estratégica de readquirir os direitos de todo o seu catálogo musical.

Especialistas chamam de Swiftonomics o fenômeno financeiro criado em torno da cantora. Estimativas da consultoria Question Pro indicam que fãs gastaram cerca de US$ 5 bilhões nos Estados Unidos durante a Eras Tour, somando passagens, hospedagem e produtos licenciados. Segundo a U.S. Travel Association, cada espectador desembolsou em média US$ 1.300 — valor próximo ao gasto médio em um Super Bowl.

O impacto econômico foi sentido diretamente nas cidades que receberam os shows, com recordes de ocupação hoteleira e aumento nas receitas de comércio e turismo local.

Estratégia independente e novos formatos

Swift também se destacou por romper com o modelo tradicional da indústria fonográfica. Ao negociar diretamente com a AMC Theatres para distribuir o filme Taylor Swift: The Eras Tour, a artista dispensou os grandes estúdios e garantiu uma fatia maior dos lucros. O longa arrecadou US$ 261,7 milhões em bilheteria mundial, um dos maiores resultados da história para um filme-concerto.

Seu novo projeto, The Official Release Party of a Showgirl, segue a mesma lógica: transformar o lançamento de um álbum em um evento multimídia.

Domínio sobre o próprio catálogo

A decisão de recomprar os direitos de suas gravações originais e relançá-las como “Taylor’s Version” ampliou ainda mais o controle da artista sobre sua obra. Apenas o valor de seu acervo musical é estimado em US$ 400 milhões, segundo a Bloomberg.

Com mais de 100 discos de platina e o título de artista mais ouvida no Spotify por dois anos consecutivos, Taylor Swift se tornou símbolo de uma nova era na música — em que o talento artístico se une à visão empresarial.

“Ela mudou o jogo ao transformar cada álbum em uma plataforma de negócios”, resume o professor de música Drew Nobile, da Universidade do Oregon.4