Obra estratégica

Transnordestina avança com nova infraestrutura e deve iniciar operações até o fim de 2025

Por Marlyana Lima - Em 01/07/2025 às 5:30 AM

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A  operação inicial da ferrovia se dará entre terminais intermodais – Foto: Agência Brasil

A Ferrovia Transnordestina, uma das maiores obras logísticas do país, segue em ritmo acelerado nos estados do Piauí, Pernambuco e Ceará, com previsão de iniciar operações assistidas até o final de 2025. Segundo Tufi Daher Filho, presidente da Transnordestina Logística S.A. (TLSA), a companhia já planeja uma série de infraestruturas logísticas ao longo do traçado, ampliando a capacidade de movimentação de cargas no interior do Nordeste.

Um dos projetos mais avançados é o terminal de cargas que está sendo construído em Quixeramobim, no Ceará. O empreendimento, executado pela Value Global Group, contará com investimento próximo de R$ 1 bilhão, devendo ser finalizado até 2027. A área, de 360 hectares, tem potencial para gerar mais de 1.300 empregos diretos e indiretos, com previsão de faturamento anual de R$ 300 milhões.

Outra estrutura está em análise em Missão Velha, também no Ceará. A cidade, que já está no radar da TLSA para um terminal logístico próprio, está sendo avaliada em parceria com a Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece).

Primeiras operações começam em 2025

De acordo com Tufi Daher, a operação inicial da ferrovia se dará entre terminais intermodais — estruturas voltadas à integração de diferentes modais de transporte — localizados em Bela Vista do Piauí (PI) e Iguatu (CE). No caso de Iguatu, a instalação está sendo feita por um grupo privado.

O plano logístico da Transnordestina também prevê a construção de uma grande estrutura no Porto do Pecém, destino final da ferrovia no Ceará. A obra será iniciada em 2026, com conclusão prevista para o segundo semestre de 2027.

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Tufi Daher Filho é presidente da Transnordestina Logística S.A. – Foto: Divulgação

Em entrevista ao Diário do Nordeste, Tufi Daher também confirmou que a Transnordestina deve contar com pelo menos cinco portos secos ao longo de sua malha ferroviária, cruzando os estados do Piauí, Pernambuco e Ceará.

Essas estruturas — que replicam a funcionalidade de portos tradicionais, mas localizadas no interior, longe de rios e oceanos — servirão como terminais alfandegários e centros logísticos estratégicos, integrando os modais ferroviário e rodoviário para o escoamento de cargas variadas em larga escala.

 

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