TOM COMBATIVO

Trump critica o Brics e ameaça consequências para países que “tentem dar a volta” nos EUA

Por Redação - Em 21/01/2025 às 11:48 AM

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O presidente americano ainda abordou as relações com a China, destacando as “grandes tarifas” impostas durante seu primeiro mandato

O recém-empossado presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez duras declarações na noite dessa segunda-feira (20), acusando os países membros do Brics de tentarem “dar a volta” nos Estados Unidos. Em um discurso enfático, Trump afirmou que, se os países do bloco (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) continuarem nesse caminho, “não vão ficar felizes com o que vai acontecer”. A declaração reflete o tom combativo que tem marcado a nova administração americana, especialmente em relação às questões comerciais internacionais.

Trump também criticou o que considera a falta de “bons acordos” comerciais dos EUA com a maioria dos países, incluindo os membros do Brics. “Nós não fazemos nenhum bom acordo. Temos um déficit com quase todos”, declarou o presidente, reforçando sua postura protecionista. A fala ecoa sua promessa de campanha de revisar acordos comerciais considerados desfavoráveis aos interesses americanos.

O presidente americano ainda abordou as relações com a China, destacando as “grandes tarifas” impostas durante seu primeiro mandato, especialmente sobre o aço. Trump afirmou que essas tarifas ajudaram a manter as siderúrgicas dos EUA em funcionamento. Embora tenha ressaltado que reuniões e telefonemas estão agendados com o presidente chinês Xi Jinping para tratar do tema, o presidente não deu mais detalhes sobre novas medidas tarifárias. “Por ora, não estamos prontos para implementar novas tarifas universais”, afirmou, deixando a questão em aberto para negociações futuras.

Com suas declarações, Trump sublinha o alinhamento de sua administração com uma política externa agressiva, especialmente no comércio, e um foco em reverter o que considera prejuízos econômicos causados por acordos comerciais passados. O futuro das relações comerciais dos Estados Unidos com os países do Brics, e particularmente com a China, promete ser um dos principais pontos de tensão na sua presidência.

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